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30 janeiro 2012

ourivesaria aliança



vamos lá ver o que vai sair daqui. estarei atenta.

se de facto gostam de Lisboa por favor assinem



Hoje volto a pedir desculpa pelo vernáculo, mas além de muito emocional, ultrapasso o limite no que toca a defender a minha cidade. Sei que o parque subterrâneo custa o triplo, mas em vez do silo, não façam nada e montem um sistema de bicicletas apoiado por uma instituição bancária, como há em Londres de pegar e largar em diferentes pontos da cidade.

Um silo de três andares na Ribeira das Naus é a confirmação que não se aprendeu nada com a construção errática da Agência de Segurança Marítima e do Observatório Europeu de Droga e Toxicodependência, que viram as costas ao um rio que muitas cidades europeias davam tudo para ter. Acima de tudo sinto vergonha do meu país, quando tenho de gastar energia a escrever um post como este... deveria ser óbvio não cometer tais erros.

se de facto gostam de Lisboa, siga tudo aqui aqui e assinem a petição aqui.

27 janeiro 2012

eu, Atlântica

adoro esta campanha daqui.

Ribeira das Naus, mais uma nódoa na cidade



é caso para me recordar da expressão 'pérolas a porcos'. desculpem-me o vernáculo, mas foi o primeiro que saiu... um silo de três andares na Ribeira das Naus...mesmo antes de chegar ao Terreiro do Paço, mas anda tudo possuído ou quê? mais uma medida infeliz para juntar à construção aberrante da Agência de Segurança Marítima e do Observatório Europeu de Droga e Toxicodependência, que viram as costas ao Tejo, em pleno Cais do Sodré pelo menos enquanto eu for viva. sou eu que sou a visionária, a que defende esta cidade até às entranhas e que sabe que o futuro desta cidade está nas mãos do bom planeamento urbano, ou quem aprova uma medida destas não merece o lugar que tem? por favor desculpem o meu mau feitio e assinem a petição aqui.
siga tudo aqui aqui.

Self Service l Vogue








mais pétalas de freseas brancas aqui.

'senso e sensibilidade'

eu, habitante das cidades consumistas gostava muito que estas iniciativas pegassem fogo pelas florestas de betão.

com cada gota, a missão é fazer a diferença no conceito dos perfumes pureDKNY, um projeto com cariz solidário. com ingredientes de países com problemas humanitários, o pure foi desenvolvido em parceria com a organização humanitária CARE, o objectivo é contribuir para o combate à pobreza no Uganda, quando a baunilha daquele país foi escolhida para ingrediente principal do primeiro pureDKNY.

o novo pure ajudará a população do Togo com o aroma da verbena. aqui deixo o documentário.

Vogue l Saída de Emergência l a paixão é o começo




Lisboa viu acontecer no passado fim-de-semana, no M.U.D.E., a reunião de jovens talentos vindos de mais de quarenta e quatro países. Eu mostrei-lhes a ‘Lisboa dos Escritores’ e assisti muito boas ideias que vão modificar o mundo.

continue a ler a Saída de Emergência aqui.

25 janeiro 2012

assim foi o 2012 Sandbox Lisboa

assim foi a Cimeira Global de 2012 da Sandbox, um encontro da maior comunidade mundial de jovens empreendedores com menos de 30 anos, que aconteceu em Lisboa, no MUDE, Museu do Design e da Moda no passado fim de semana. Eu estive lá como consultora da marca Lisboa escolhida pela Beta-i (que nasceu para fomentar o empreendedorismo) em parceria com a Vereadora da Economia da Câmara de Lisboa que cedeu o M-U-D-E. para o evento. Estejam atentos à minha crónica na Vogue, a Saída de Emergência de amanhã.









23 janeiro 2012

fotos de rua, like it



já se fizeram fãs das Fotos de Rua? é obrigatório já que foi uma das relevações do melhor de 2011. Like it aqui.

inside out Lisboa



Para sorrirmos sempre que passarmos na Avenida da India, o inside out é um projecto de 'pensamentos positivos' através de arte participada de grande escala no qual mensagens de identidade pessoal são convertidas em peças artísticas. Descobrir, revelar e partilhar histórias e imagens de pessoas de todo o mundo através de fotografias a preto e branco, é o grande desafio.As imagens digitais são transformadas em cartazes e reenviadas aos co-criadores do projecto para que as possam exibir nas suas comunidades. As pessoas podem participar enquanto indivíduos ou como parte de um grupo. Os cartazes são passíveis de ser colocados em qualquer lugar: a janela de um escritório, a parede de um edifício abandonado ou preenchendo um estádio de futebol. colecção de fotos da espectacular montagem aqui e sobre o inside out aqui.

20 janeiro 2012

mostrar ao mundo a Lisboa dos nossos escritores II



Amanhã mostrar a minha 'Lisboa dos Escritores' a vinte dos mais de duzentos empreendedores oriundos de 48 países da Sandbox Network. se não sabe o que é clique aqui.

Lisboa foi a cidade escolhida para acolher a Cimeira Global de 2012 da Sandbox, um encontro da maior comunidade mundial de jovens empreendedores com menos de 30 anos. O eventocomeçou hoje e vai decorrer até Domingo, no MUDE, Museu do Design e da Moda, com a participação de 250 pessoas.

reportagem completa nesta morada em breve :-)

Vogue l Saída de Emergência l os meninos do Rio




Nas emoções da pele trazem o calor que nos chega pelo azul do Atlântico. Na missão da vida querem rejuvenescer o estilo da cidade de Lisboa que tem tudo para ser ‘naturalmente cool’.

continue a ler a Saída de Emergência aqui.

18 janeiro 2012

mostrar ao mundo a Lisboa dos nossos escritores



É já no Sábado que vou partilhar a minha 'Lisboa dos Escritores' com 20 dos empreendedores oriundos de 48 países da Sandbox Network.
Lisboa foi a cidade escolhida para acolher a Cimeira Global de 2012 da Sandbox, um encontro da maior comunidade mundial de jovens empreendedores com menos de 30 anos. O evento vai decorrer de 20 a 22 de Janeiro, no MUDE, Museu do Design e da Moda, com a participação de 250 pessoas. Há anos que falo na importância do Associativismo ;-), não concordam que é uma das coisas que mais nos faz falta como povo?

mais aqui e aqui.

17 janeiro 2012

Vogue l Saída de Emergência l deixar passar a luz




Le Miror habita um dos quartos mais bonitos da Pensão Amor. No início do desafiante ano de 2012, é urgente olharmos para dentro para dar início à escalada que este ano nos exige. Um ano que só em verdade será construtivo e, por isso, esta é uma das quatro sugestões de Janeiro que proponho para quem não sabe por onde abrir a porta da escadaria.

continue a ler a Saída de Emergência aqui.

make.believe, Storytailors




A partilha abraça histórias antigas que regressam ao presente, no rasto das passarelas da cidade. Da história, da arquitectura, da esclarecida consciência do mundo e das formas mais sonhadas, Luís e João constroem o seu mundo muito próprio, o mesmo que faz da marca Storytailors o que ela hoje representa para Portugal.

veja as fotos desta acção aqui e continue a ler a entrevista aqui.

16 janeiro 2012

make.believe, Lidja Kolovrat





Lidija Kolovrat acredita que ‘só se pode criar com sentimento, pois é na profundidade que está o maior potencial criativo. Há um sentimento por trás, podia ter usado a política mas usei a arte. O ir buscar um valor muito tradicional português, foi muito espontâneo. O objeto soluciona um passado e foi um sentimento, é uma ponte boa para uma grande mensagem’.

veja as fotos desta acção aqui e continue a ler a entrevista aqui.

13 janeiro 2012

make.believe, Namalimba Coelho




Abraçada às palavras comunicação e criatividade e em parceria com génios da cidade, há na história de Lisboa projectos que hasteiam também a assinatura da sua capacidade de concretização dos sonhos. No percurso trás estudos em Direitos Humanos em Paris na West University Nanterre La Défense e na École de la Sorbonne Doctorale, mas é Lisboa que em nome do desembrutecimento dos povos está a palavra mágica que define a sua entrega. Projectos como ‘Inspired Lisbon’, ‘Make it Real’, ‘Crono Lisboa’ ou a ‘Carris – A arte em movimento’ iluminaram Lisboa com o mesmo Sol com que as suas raízes africanas costuram tudo em que toca.

veja as fotos desta acção aqui e continue a ler a entrevista aqui.

12 janeiro 2012

make.believe, Manuel Alves




Inspirado na beleza do silêncio, mas também na música com que a cidade se move todos os dias, é na orquestra de opostos que Manuel Alves encontra o seu equilíbrio. Assim como quem assiste com humildade, à intocabilidade do amanhecer da cidade Atlântica, com trezentos e sessenta graus da Lisboa mais nobre de todas.

veja as fotos desta acção aqui e continue a ler a crónica aqui.

MLX Entrevistas: Alves/Gonçalves from VoguePT on Vimeo.

10 janeiro 2012

make.believe, Ayres Bespoke Tailor




Ayres Gonçalo tem sonhos do tamanho de uma volta ao mundo. E se ser alfaiate estás em vias de extinção, Ayres Bespoke Tailor é uma marca visionária que mesmo em tempo de crise levará Portugal mais longe.

veja as fotos desta acção aqui e continue a ler a crónica aqui.

09 janeiro 2012

make.believe I


LinkO Alfaiate Lisboeta já nos habituou a iluminar os dias, mas hoje partilho o testemunho de um homem que escolhe com rasgo as linhas com que se coze.

veja as fotos desta acção aqui e continue a ler a crónica aqui.

08 janeiro 2012

'é urgente permanecer'



a cidade acordou linda
e eu peço ao Universo para me dar toda a luz que hoje necessito, para vos fazer chegar tudo aquilo que ainda quero fazer por esta cidade.

06 janeiro 2012

no dia de reis, make.believe



‘Fazer e acreditar’. Haverá melhores valores para Portugal neste Dia de Reis? A estrela já brilha alta e, embora de dia ela se dilua na claridade, existirão sempre momentos únicos para continuar a acreditar.

continue a ler aqui e habilite-se a ganhar com a Vogue um Xperia ™ ray aqui.

Link

05 janeiro 2012

Vogue l Saída de Emergência l ser inteiro




O que mais gosto na minha cidade é que há pessoas que nunca abandonam a capacidade de se reinventarem. Haverão dúvidas que é mesmo isto que o país mais precisa agora?

continue a ler a Saída de Emergência aqui.

03 janeiro 2012

à conversa com The Sartorialist


Scott Schuman é autor do blogue thesartorialist.com que, com milhões de visualizações, se tornou num dos ‘bloggers’ mais famosos de sempre. O mundo já não vive sem as tendências que Scott Shuman vai captando pelas ruas da cidade.



Depois de quinze anos a trabalhar no mundo da moda, Scott Shuman achou que poderia fazer o balanço entre as tendências das passagens de modelos e o que as pessoas de facto usavam no dia-a-dia. Nasce assim um dos blogs referência mais importantes no manifesto de tendências reais, apenas pela captação de fotografias de pessoas que como ele navegam pelas ruas. Hoje colaborador da Vogue francesa, GQ americana, Fantastic Man ou revista Elle, Scott Shuman participa em projectos que segundo as suas palavras, lhe permitem ir construindo o maior dos seus sonhos: fotografar desconhecidos nas ruas. Nova Iorque, Paris, Milão, Londres, Moscovo ou Estocolmo são algumas das cidades que mais visita, mas seria num evento em Madrid que tive a oportunidade de conversar com um dos bloggers mais famosos do mundo.

Convidado para o lançamento do telemóvel Xperia Ray, a Sony Ericsson convidou-me entre outras oito bloggers internacionais, para um dia de trabalho de Scott Shuman, em que teríamos o privilégio de ser fotografadas numa sessão conjunta num estúdio montado para o evento. Ambientes numa festa, à mesa entre amigos, ou numa conversa íntima de sofá, os bloggers deambulavam pelo estúdio enquanto Scott Shuman apanhava os momentos com os oito megas pixéis do Xperia Ray. Com um estilo muito próprio a imprensa de moda da cidade movida não falava de outra coisa nessa semana e Lisboa conseguiu também o privilégio de uma conversa com um dos mais carismáticos fotógrafos do mundo.

Receosa de me desiludir com os homens ou mulheres que admiro, entrevistar The Sartorialist foi para mim um imenso privilégio, no sentido de confirmar a sua grandiosidade humana. Mais do que as palavras que me entregou nas mãos, a escolha da capa do seu livro, uma mulher de nome Julie, a quem a vida parece perfeita. E se lhe chamaram um dia a nova Audrey Hepburn, na verdade, a mulher sobriamente chic que ilustra a capa tem uma perna mais curta que a outra, braços excessivamente magros e coxeia ao caminhar. Nas suas palavras o elogio ao mais importante dos seres humanos, a sua essência que nunca deixou a sua realidade física diminuir o seu encanto. A capa escolhida homenageou todos os que não deixam de expressar as bonitas pessoas que são, apesar das suas fragilidades estéticas ou físicas e só por isso a minha curiosidade de conversar com o homem por trás da câmara.

Em minutos que me surpreenderam pela simplicidade elevei a minha satisfação a uma realidade que atingiu a alta expectativa. Atento, humilde, muito simpático e com um forte sentido de estrutura Scott Shuman prometeu-me vir um dia a Lisboa. Enquanto esperamos que mostre ao mundo e através da sua objectiva discreta, a beleza da nossa cidade cénica, as palavras falam pelo homem que prova que a altura de um homem jamais será física. Genuíno, humilde e sem qualquer energia de vedeta e obriga-me a usar o segundo tempo do verbo, já que mesmo na distância, somos todos cidadãos do mundo.

No livro revelas a tua filha como alguém que nasce com uma missão especial. Mais do que um ‘fashion hunter’ eu penso que és caçador de almas. Faz sentido?
No livro há tanta diversidade de pessoas… eu não vou para a rua para caçar moda, marcas ou criadores de sapatos. Não estou interessado nos detalhes, eu apenas tento fazer boas fotografias de pessoas que de alguma maneira me parecem interessantes. O que elas vestem não é o assunto principal e no final do dia, o que vejo no meu blog são imagens de pessoas.
Nas tuas imagens há um atracão fatal pela contradição…
Sim pelo mistério… eu quando fotografo uma pessoa na rua não tenho de perceber tudo. Não conheço a grande maioria das pessoas que fotografo. Eu gosto de não as conhecer e não acho que seja importante.
Thesartorialist.com é um marco muito importante para o mundo da moda mundial. Tens a noção que inspiras também todas as pessoas que vão diariamente ao teu blog?
Faz tanto sentido o que me está a dizer… eu cresci no Indiana, no meio dos Estados Unidos da América, onde não existe qualquer tipo de moda ou estilo. Eu cresci a viajar e a sonhar através de revistas, de como seria o mundo, de como seriam as pessoas. Este sentimento de procura e descoberta era muito forte e quando hoje em dia quando fotografo o sentimento é o mesmo. Eu não preciso de saber os factos… eu não quero saber os factos. Eu quero faze-lo sempre de maneira sonhadora e romântica, a maneira que como eu vejo as pessoas e daquilo que eu imagino delas.
És então um sonhador…
Sim um sonhador romântico (sorriso), que de alguma maneira mostra uma parte bonita da pessoa que encontrou na rua. Felizmente tenho sabedoria suficiente para saber que nem toda a gente que encontro é divertida ou maravilhosa na vida real, por isso guardo alguma distância e o momento do encontro são sempre momentos muito breves. Muitas das pessoas que fotografei jamais as verei de novo… e gosto deste mistério. E se por vezes as fotografias podem parecer revelar sobre a pessoa…é apenas sobre uma parte delas. É sobre o abstracto da ideia do que elas são. Para mim é mais estimulante e divertido dessa maneira porque é mais romântico e inspirador.
Nos tempos em que vivias no Indiana e não tinha o sucesso que tem hoje, tinhas a noção da missão e o sucesso, que iria ser o The Sartorialist?
Obrigada pelas tuas palavras… (sorriso). Quando era miúdo eu sabia que ia fazer alguma coisa importante, mas não sabia bem o que seria seria.
Foi um sucesso planeado?
Quando queres fazer alguma coisa grandiosa, se fores esperto tens a noção que navegas num rio, não para ir apara esta ou aquela direcção, mas para te deixares navegar até encontrar o que será a tua elevação. Eu fui ajustando o que encontrava com aquilo que acreditava ser a minha grandeza. Quando estava na escola eu tive aulas de alfaiataria e design de padrões, mas logo nessa altura tive a perfeita noção que não seria um designer. Nunca imaginei vir a ser fotografo, pois nunca tive aulas de fotografia. Comecei por fotografar os meus filhos, depois comecei a explorar como podia conjugar fotografia e moda e o que me movia era o que eu próprio pensava que seria a moda, a moda real, a moda viva nas ruas.
Sente-se um imenso respeito pelas pessoas que fotografas…
Sim fotografo-os com o mesmo respeito e dedicação com que fotografo os meus filhos e acho que o sucesso das fotografias se revela pela honestidade com que o faço. Pela expressão honesta que as consigo captar.
Confesso que tenho sempre receio de conhecer as pessoas que admiro e é para mim uma grande alegria tocar de perto a humildade que revelas em tudo o que fazes e dizes… És uma pessoa humilde mas também assertiva.
Sim… ‘perspicaz’ é a palavra.
Sei que tens um fascínio por Florença e que adoras a sua luz, e os edifícios não muito altos. Nunca pensantes fotografar em Lisboa?
Tenho alguns sítios salvaguardados para fotografar (sorriso).
‘Tudo na vida é confiança’. Há uma busca de confiança nas pessoas que encontras na rua?
Mais do que confiança, a palavra é encanto. Mesmo os homens mais machos conseguem ter encanto. O homem da página trezentos e cinquenta e sete do meu livro parece um sem abrigo e ninguém diria que ele trabalha para a Ralph Laurent. Só descobri a sua profissão mais tarde e achei fascinante saber que é ele que compra as antiguidades para a casa Ralph Laurent.
És mais rico nos frutos monetários do teu sucesso ou quando andas pela rua a fotografar pessoas?
Há muita sinceridade em tudo o que faço. Os outros projectos servem para fazer dinheiro, o que me permite fazer o que mais gosto que é continuar a andar na rua a fotografar. Socialmente, o meu livro e o blog mostram outro tipo de pessoas… bem diferentes dos modelos jovens e frescos das revistas. Há pessoas a ir ao meu blog e a dizerem ‘eu quero parecer assim quando for mais velho’. Pela primeira vez os mais jovens estão-se a inspirar nos mais velhos que mantêm o encanto apesar da idade.
E isto parece um detalhe, mas é muito importante. Mais do que moda ou estilo capturado, a ideia de poder retratar a elegância e nobreza do envelhecimento e poder tocar as pessoas é a minha maior riqueza.