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29 maio 2008

Descobrir l no regresso ao estado puro


clique na imagem ou aqui (páginas 9, 12 e 13).

27 maio 2008

de bicicleta a partir de Lisboa


de bicicleta a partir de Lisboa
e com apenas mil euros
os meus queridos amigos viajantes
já chegaram a Cap Blanc.
mais aqui

25 maio 2008

O Senso e a Cidade l Um dia por Lisboa


aqui página 6 ou
Ninguém poderá conhecer uma cidade se não a souber interrogar, interrogando-se a si mesmo. É com esta citação de José Cardoso Pires que acontecerá mais “um dia por Lisboa” já amanhã, no Jardim de Inverno do Teatro São Luiz Lisboa. Das seis da tarde à meia-noite, a terceira edição desta sessão será como habitualmente contínua de cidadania, para dizer em alto e bom som o que se deve e o que não se deve fazer na nossa cidade.
Se nos compete enquanto cidadãos, a vontade, o dever e a responsabilidade de pensar e de actuar sobre a nossa Lisboa, o convite para esta terceira iniciativa colectiva fica feito por estas linhas. O grande objectivo é provocar discussões abertas, «desmistificadoras e sobretudo motivadoras, em torno da nossa condição de cidadãos de uma cidade tão fascinante, tão intrigante, tão desejada e tão mal tratada».
Com dez minutos para fazer declarações entre cada bloco, as intervenções serão divididas por cinco grandes temas: Respirar (Ambiente e Paisagem), Relacionar (Vida Urbana e Quotidiano), Mover (Mobilidade e Estacionamento), Projectar (Urbanismo, Construção e Reabilitação) e Governar (Administração, Transparência e Participação).
Todos os cidadãos residentes e utentes de Lisboa podem ainda dar o seu testemunho e expressar as suas vontades nas cabines com sistema de gravação.
Iniciativa com nota vinte, para contestar mas acima de tudo alertar e evitar erros como a Agência Europeia de Segurança Marítima e do Observatório da Toxicodependência no Cais do Sodré, que viraram as costas da cidade ao rio numa avenida que goza do nome de Avenida das Naus.
publicado a 25 Maio no jornal Meia Hora.

22 maio 2008

medusa-de-lua


sobre o perfume suave,
e as fundações da consistência,
o alcance.

apenas para alguns.
Aquário Internacional Sunshine, Tóquio. Foto: Toru Hanai

18 maio 2008

O Senso e a Cidade l Ideia oferece-se


aqui na página 5 ou

Numa das zonas de maior charme da cidade e inserido num plano que ronda os 145 milhões de euros para intervenções na frente ribeirinha da Baixa Pombalina e na zona dos bairros da Ajuda e Belém, o lindíssimo edifício onde habita hoje o Tribunal da Boa Hora no Chiado irá acolher um hotel.

A decisão de libertar o antigo convento da Rua Nova do Almada faz parte de um conjunto de edificações, que o Governo pretende vender, para concentrar no novo complexo de escritórios Office Park, no Parque das Nações, vinte e cinco serviços do Ministério da Justiça.

O antigo Convento da Boa Hora erguido no século XVII para morada de dominicanos irlandeses, depois de ter sofrido danos com o terramoto de 1755 foi recuperado por Eugénio dos Santos e Manuel da Maia, esses grandes nomes da Baixa Pombalina. Depois de ter servido de quartel ao Batalhão dos Voluntários do Comércio, de sede da Guarda Nacional Republicana e de ter sido transformado em tribunal há 165 anos, finalmente um hotel.

Como cartão-de-visita das cidades, os hotéis serão sempre segundas casas de onde se leva não apenas a palavra hospitalidade mas também a referência de uma morada que nos acolhe à exploração de uma Lisboa única na Europa.

Sem data ainda de venda e sem ter qualquer luz da entidade que irá explorar o projecto, oferece-se por estas linhas uma ideia luminosa para esta nova morada. Preciosa demais para ser mal implementada e porque acredito não apenas na alma do negócio, mas também no poder do factor surpresa, a quem de direito não hesite em contactar-me para oferecer a Lisboa um hotel lindo e com um imenso sentido de pátria.

publicado a 19 de Maio no jornal Meia Hora.

miss gone


once to be continued.

17 maio 2008

extraordinário


uma viagem ao equilíbrio aqui.

16 maio 2008

Descobrir l pelo voo da memória


clique na imagem ou aqui (páginas 12 e 13).

14 maio 2008

secure the grounds

for the later parade.

12 maio 2008

O Senso e a Cidade l O Museu da auto-estima


aqui na página 5 ou
O Museu do Oriente inaugurou na passada sexta-feira, uma morada de 15.500 metros quadrados, que une o país da costa atlântica com o continente asiático. Com localização na Doca de Alcântara, este novo museu constituído por 7 pisos está instalado num carismático edifício dos anos 40 à beira do Tejo, um antigo armazém frigorífico do Porto de Lisboa.
Com peças de arte chinesa, indo-portuguesa, japonesa e timorense o Museu abrange áreas como a história, a religião, a antropologia e ainda uma área dedicada às artes. A primeira exposição patente apresenta 1.400 peças adquiridas pela Fundação Oriente ao longo de 20 anos e ainda uma exposição "Deuses na Ásia" com 650 peças que vão desde instrumentos musicais às porcelanas.
A juntar às exposições, o espaço alberga também uma área multiusos, a qual terá uma programação cultural dedicada ao teatro, dança, música e cinema. Ainda um centro de reuniões, um auditório, um centro de documentação, uma loja, uma cafetaria e um restaurante. Com uma programação especial para o fim-de-semana de reabertura com o nome “ Festa do Oriente - Venha conhecer o outro lado do mundo” integrou várias actividades, com mais de 2000 visitantes no primeiro dia.
Entusiasmo-me ao ver a futura programação cultural e de certo que a Lisboa que acontece terá mais sobre o que escrever e divulgar. Como um notável exemplo dos nossos feitos históricos, esta morada será com certeza um atributo à auto-estima da nação que em dias mais cinzentos poderá recordar a existência de um povo de rasgo. Sebastianista ou não o tempo é de festejo, sempre uma nota bem alta a enaltecer a nossa cidade.

publicado a 12 de Maio no jornal Meia Hora.

09 maio 2008

Descobrir l ordem para criar


clique na imagem ou aqui (páginas 12 e 13).

05 maio 2008

O Senso e a Cidade l Os detalhes que constroem



aqui página 6 ou

Sempre que passo à frente do número trinta da Rua Domingos Sequeira continuo a envergonhar-me das nódoas da minha cidade. O Cinema Paris vai-se degradando de dia para dia e parece não ter fim a tristeza de ver um edifício tão especial de Lisboa neste estado. Jurisdições à parte espero que não se arquive na pasta das passividades sem perdão e que mesmo tarde mas a tempo, se faça justiça ao projecto do Arquitecto Carvalho Piloto, inaugurado em 1931.

Em Novembro de 2007 também o cinema Quarteto foi fechado pela Inspecção-Geral das Actividades Culturais, por falta de sistema de prevenção de incêndios e presença de inflamáveis. Esta carismática sala da sétima arte lisboeta, que curiosamente tem a mesma idade que eu, tinha reabertura prevista para Dezembro. A mesma exigia a realização de obras mas o fundador Pedro Bandeira Freire, não o conseguiu antes do céu o receber no passado dia 16 de Abril.

Não o conheci pessoalmente, mas deixo nestas linhas uma homenagem a um amante da sétima arte que não teve tempo de ver enaltecido o seu sonho, de preservar uma das salas de cinema alternativo da capital.
As cidades serão sempre feitas de pessoas e observar as que lutam tanto, sempre em menor quantidade do que as que vivem em passividade originará com certeza uma cidade mais lenta, perdendo assim lugares do pódio onde habitam as Barcelonas deste mundo.

Neste cenário resta-nos o King, que já se sente ameaçado pela possível garagem do Hotel Lutécia.
Reflictamos então sobre os detalhes que destroem ou construem as cidades, e consciencializemos que portugueses de rasgo continuam a precisar-se.

publicado a 5 de Maio no jornal Meia Hora.

c.b.m.i. II


It wasn’t so hard to cross the street that night.
It all depends who is waiting for you
on the other side.

02 maio 2008

Descobrir l a quem chamamos futuro