Ainda esmagada pela intensidade do dia sei que, tal como os livros de Almada, não teria palavras para conseguir deixar nestas linhas a emoção da homenagem.
Cresci no meio dos livros e das histórias mais inteiras. E na visão do cenário imaginado, um homem. Um homem que gerou a minha vida e que até ao fim dos meus dias imagino, com a ajuda de um poema de Herberto Helder, com um cenário de uma biblioteca a arder por trás.
Mais do que um legado de palavras, mais do que o homem que descobriu o primeiro livro impresso em Portugal (e com o qual iniciou a sua história de amor), mais do que uma biblioteca dedicada à Ordem de Cister (e que me deu o privilégio de um nome histórico), hoje, todos os amigos e pessoas que testemunharam a história de uma vida que terá continuidade no menino dourado.
E na memória de mais um dia claro, uma frase do poeta que escreveu o viajante sem sono,
afinal,
não sei que tempo duram as frésias
a rendição de um corpo
é sempre tão inesperada.
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um abraço
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