19 fevereiro 2010
pés no chão, cabeça no céu
Uma casa, para a possuirmos temos de nos confundir com ela.
Por isso, como nos livros antigos, uma noite,
deparamos com o nosso corpo imobilizado
no interior de uma imagem que a memória guardou.
A pele incendeia-se,
um instante,
da mesma maneira que os alicerces da casa
- e o nosso coração - ardem.
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