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22 fevereiro 2010

why blue


make it red. red is the colour for anger and desire.

O Ípsilon chamou-lhe obra prima.
Cénicamente quase perfeito - para deixar cair o "quase" teria de estar perante registos de Wong Kar Way - Um Homem Singular é um elogio à realização.

Na intensidade dos dias menos claros, o ano dourado move-se depressa demais. Justificado talvez por incertezas tão bem expressas nas palavras do rei, ou por estações onde os viajantes param, infelizmente por insegurança, muito pouco tempo, no testemunho, a confirmação de que o amor pode ainda ser comparado aos autocarros. Its just to wait until we catch another one.

E se o azul é nomeado como cor espititual
não apenas nas aparições de Krzysztof Kieslowski,
a retenção da certeza,

life should be about present?


1 comentário:

  1. O Ípsilon e eu. Como cinéfilo assíduo que me considero posso confessar... este filme marcou-me talvez como já há muito não acontecia. Nos últimos tempos saíram óptimas películas, mas este Single Man deixou-me sem palavras.
    Não colocando as culpas todas nos actores que eu adoro, elogio o senhor Ford. Foi um pecado meu duvidar da capicidade de realizador tendo sido estilista. A beleza das imagens, do pormenor e da técnica aliadas com a representação do Colin e dos colegas (mas principalmente dele), a música e a intensidade do argumento deixaram-me perturbado, no bom sentido.

    De 1 a 5 dou 6!

    Já agora, fica aqui a minha crítica: http://estado-darte.blogspot.com/2010/02/cinema-estetico.html

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