24 março 2010
o naufrágio II
mesmo as pegadas do que fui, e que são os meus livros,
agrada-me mais imagina-las do que revê-las na realidade insofismável
do que neles está escrito. a animação que os aqueceu dissipou-se
e é-me impossível recurera-la inteiramente
como à pessoa que de mim está numa velha fotografia.
olho a fotografia e reconheço-me nos traços.
mas que pessoa está por trás deles?
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