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06 fevereiro 2011

'keep breathing'



na distância de tudo o que não te posso dizer, também eu me perco para não me achar. na velocidade do sorriso que nos é arrancado sem despedida, na beleza da magia das melhores quartas-feiras do mundo, na brutalidade de uma morte lenta de quem me gerou vida, hoje retenho-me por momentos.

e diante das flores brancas que insistem em não morrer, nas minhas mãos mais puras e na distância do teu abraço mais certo,

afinal,
não sei que tempo duram as frésias
a rendição de um corpo
é sempre tão inesperada.

2 comentários:

  1. Talvez não seja o seu post mais apropriado para receber uma mensagem destas. Mas a verdade é que tenho de lhe agradecer pela forma como o seu blog é inspirador. Encontro pontos em comum na sua forma de escrever, na sua sensibilidade e na forma como interpreta e partilha os sinais que vai encontrando pela vida, pela rua, por Lisboa e não só!admiro-a por não imprimir apenas o seu cunho pessoal, por não transformar este espaço num mero diário, mas pelo cuidado com que partilha tanta coisa interessante e ao mesmo tempo tão longe de tudo o que é futil e dispensável.Obrigada!

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  2. recebo a sua mensagem com toda a humildade que hoje seguro nas mãos... e acredite que foi o dia mais certo para a receber. tenho o coração do tamanho de uma ervilha e uma grande responsabilidade profissional onde não posso esconder a fragilidades dos meus olhos... foi sempre nestes momentos que me vesti de diva para de alguma maneira conseguir ter força para me ultrapassar em qualquer fragilidade latente, mas ao ler a sua mensagem, e a descrição do seu blog... e esta tarde quando não puder fugir para nenhum lado vestirei-me de ninfa, da ninfa que descreve no seu blog e peço aos deuses que não me abandonem...

    um lindo dia para si

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