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20 junho 2010

‘não há palavras. Saramago levou-as todas’



'Estou comprometido, ou seja, vivo, num mundo que é um desastre. O meu empenho está em não separar o escritor da pessoa que sou. Esforço-me, na medida das minhas possibilidades, em tratar de entender e explicar o mundo.'

depois de ouvir as homenagens a José Saramago, com grande comoção nas palavras e no 'era uma vez' da nossa Ministra da Cultura, o alívio da grandeza do homem notada em vida e a importância da consistência dos sonhos.

3 comentários:

  1. Não tenho culpa, ele era o meu favorito. Dói-me só de pensar que tal aconteceu, mas no fundo descansa-me a capacidade que ele teve de interferir quer com a minha pessoa, quer com tantas outras.

    Perdendo-me nas minhas personagens (eu chamo-lhes assim segundo o desejo infantil de pertença pelas suas (e)stórias), as lágrimas embaciaram-me os olhos com o discurso.

    Resta-nos pensar que estão ali: os livros, os pequenos poemas e prosas soltos, os contos, os textos, o blog, as entrevistas e a fundação, para nos lembrar que temos sempre uma escolha, por muito difícil, claustrofóbico, alegre, absorvente ou deprimente que seja o mundo e o homem.

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  2. Onde está esta expo? Já esteve? Fiquei tão triste com morte de Saramago...é óbvio que estava na altura e etc etc...mas a impressão que tenho é que esta "gente" vai morrendo e ninguém os substitui, é só mediocridade que por aí anda. Enfim...
    Carlota

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