
'ela movia-se com a fluidez de um deserto, que atravessava elegantemente e de cabeça erguida. não sabia muito bem como tinha tudo começado, apenas sabia que era preciso estar à altura de tudo o que acontecia. um segredo bem guardado, a violência mais profunda à sua continuidade, parte da sua árvore que abraçava o Universo e outras pequenas pedras que todas juntas um dia, quem sabe, construiriam um castelo. na morada do desafio não havia qualquer protecção, não haviam respostas, apenas dignidade. e foi nesses dias mais inconstantes, que sem pedir nada lhe ofereciam um manto de veludo para cobrir o vestido frágil e fluido. a capa cobriu-a de beleza. era essa a palavra, para quem estava a aprender a viver há tantos dias de coração nas mãos.
no final do dia seremos sempre responsáveis pelo que cativamos e nem a imaturidade ou a inconsequência podem ser desculpa para pormos mais areia num camião de alguém, que em verdade suprema, apenas sabe viver a vida de frente, a enfrentar estoicamente a arena do seu ser humano mais inteiro. e na inconstância de quem foge à sua essência, bastaram apenas duas palavras para espalhar os vidros pelo chão, assim como quem se depara, sem sorrir, perante 'a prova do contrário'.
simplesmente lindo!!!
ResponderEliminarObrigada por partilhar, pois neste momento este texto reflete um pouco a minha vida...
mag
mag fico contente que a partilha pelo menos tenha ajudado alguém...
ResponderEliminargosto especialmente de: 'no final do dia seremos sempre responsáveis pelo que cativamos'. tão certo e marcante, quanto verdadeiro. um abraço, dg
ResponderEliminarobrigada dg... às vezes pemitimo-nos a cativar sem ter a noção que não temos o direito de desaparecer sem deixar rasto... obrigada pelas sempre bonitas palavras.
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