qualquer semelhança da imagem, com uma das obras primas de Yann Arthus Bertrand é pura coincidência.
'no começo do verão, antes de demandar os altos da serra, ovelhas e carneiros deixavam, em poder dos donos, a sua capa de inverno. lavada por braços passantes, fiada depois, a lã subia, um dia, ao tear. e começava a tecelagem. o homem movia, com os pés, a tosca construção de madeira, enquanto as suas mãos iam operando o milagre de transformar a grosseira matéria em forte tecido. constituía o acto uma indústria doméstica, que cada qual exercia em seu proveito, pois a serra não dava, nessas recuadas eras, mais do que lã e centeio.'
são palavras de Ferreira de Castro que transpiram um dos projectos Saberes e Fazeres da Vila em Manteigas, na Serra da Estrela. a fábrica (uma fascinate e deliciosa viagem no tempo) recupera a energia de outros tempos com a inovadora marca Burel, que abriu recentemente uma loja no Chiado. entre mantas, tapetes, tapa-pés para cama e muitos acessórios estou rendida ao banco tertúlia. para perceber do que estou a falar mergulhe aqui.
11 novembro 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário