sss



28 abril 2011

nasceu o mais bonito sushi de Lisboa



mas não é tudo. não há nenhum que bata a sua qualidade e inovação.
e o estrondoso atum, alguém tem dúvidas?

em breve numa das minhas páginas sobre a cidade.

26 abril 2011

smart.studio. em Lisboa l Storytailors



'Admittedly, we did have to pull a few tricks in order to get the magnificent dresses from the designers Storytailors to fit into our smart fortwo. But see for yourself – a catwalk in the smart. studio. with 'Storytailors'. Truly awesome'.

mais aqui e aqui.

21 abril 2011

esta miúda vai longe



mais Emmy Curl aqui

as corridas da lua estão de volta



lembram-se disto e disto?

é já hoje que o Largo Camões recebe às 20h30 as Luna Runs. ideal para conhecer melhor a cidade, fazer amigos ou provar os prometidos cachorros quentes no final da corrida, aqui fica o convite para começar a correr pelas ruas da cidade.

a última novidade para rasgar a cidade sãp os Nike Free XT Everyday Fit+ que por serem muito versáteis oferecem flexibilidade, comodidade e suporte excepcionais para todo o tipo de actividades.

a sola dos ténis está desenhada para melhorar a tracção numa grande variedade de superfícies e o exclusivo padrão multidireccional da sola foi criado seguindo um processo de "corte a quente", que permite obter umas ranhuras de flexão mais profundas. conta ainda com uma ligeira sola de dupla que combina um amortecimento suave com outro mais firme na parte inferior do pé, para uma maior durabilidade e suporte, mas é graças à palmilha OrthoLite que os ténis se adaptam ao pé e conseguem um ajuste e toque distinto em cada utilização. ah e são compatíveis com a tecnologia Nike+, para memorizar os treinos.
para experimentar logo à noite numa das mais bonitas cidades do mundo.





20 abril 2011

smart.studio em Lisboa l Emmy Curl



'Emmy Curl wrote her first song at the age of 15, and since then she has added a further 40. The singer's debut album will soon be released – and not only does she want to conquer passengers in Lisbon's classic cable car, but also people around Europe.'
a voz é linda, por segundos lembra-me a norueguesa Ane Brunn. mais aqui e aqui.



o estado da nação IV

não deixar de ler a brilhante coluna 'Insanas Confissões' de Henrique Monteiro do Expresso e o filme em baixo que roubei ao 31 da Armanda.'vergonha' dos homens e do governo dos últimos anos é a palavra.

19 abril 2011

vai uma sardinha?



elas vêm aí, veja como.

o estado da nação III

não, a dita poção mágica não faz bem à saúde, já o anúncio é um toque de Midas nos dias que correm.

18 abril 2011

à conversa com Luís Baena



Com provas dadas em quatro continentes, Luís Baena dá a mão ao Manifesto em Lisboa no bairro de Santos. Mais do que um testemunho exemplar de sustentabilidade e de enorme respeito à Natureza, o seu empenho no projecto das Penhas Douradas ou na recuperação dos valores tradicionais dos Açores mostram únicas as suas qualidades. é sempre um enorme privilégio conversar com o chefe das causas humanas.

O que vê quando observa os seus trinta e dois anos de carreira?
Olhando para trás houve várias fases na carreira. Uma primeira fase de aprendizagem de absorver conhecimento, seguida da de uma outra de orientar a carreira: que país, que destino… e de repente dou por mim e passaram mais de trinta anos.
Ter tido o ponto de partida em Bruxelas (país de excelência gastronómica) foi importante?
Antes de Bruxelas vivi dois anos na Holanda. Bruxelas é uma cidade extremamente burguesa no bom sentido da palavra, inundada de conforto, uma cidade fantástica para aprender. O meu primeiro chefe ensinou-me imenso, devo-lhe muito. O Luís sempre soube que ia ser chefe?
Estive na dúvida entre essa opção e a de estudar Belas Artes. Quando viajo adoro entrar em livrarias, em museus, em galerias de arte e rapidamente senti que a cozinha era mais do que o simples facto de alimentar. Desde essa decisão que tenho vindo a estudar cozinha… é um estudo sempre contínuo.
Como os médicos?
É a melhor imagem que pode ter (risos) já que nunca paramos de procurar informação. O seu percurso já passou por quatro continentes, ficou algum país por descobrir? Quando saí do Brasil, na altura da grande inflação estive para ir para a Austrália. Por razões pessoais não fui e logo depois surgiu um convite para ser chefe executivo num cruzeiro norueguês.
Arrependeu-se te nunca ter ido para a Austrália?
Nunca me arrependi, mas fica sempre a curiosidade. Nunca se sabe como vai ser a nossa vida, ‘o caminho faz-se caminhando’ e quando tomamos a opção da direita nunca saberemos como teria sido a da esquerda. A condição geográfica perto da Ásia e do Pacífico dão-me a certeza que teria sido mais uma experiência fascinante na minha vida.
Além do chefe há um homem que é um chefe viajante do mundo…
Também. Há o chefe que vai a São Paulo ou a Xangai fazer um jantar, mas que fica sempre mais uns dias para conhecer as cidades. Concilio sempre as viagens pessoais com a minha profissão.
Regressa como chefe do melhor italiano de Hong Kong em 1998, o que o faz regressar?
Razões familiares e os ciclos escolares dos meus filhos. Habituado a um percurso em restaurantes topo de gama, teve algum receio nesse regresso? Tive algum receio, mas depois de uma experiência nos barcos da Expo 98 e porque não tinha aparecido nenhum projeto de restauração que me entusiasmasse, abracei um projeto como director geral de uma empresa que me permitiu desenvolver uma grande componente de gestão empresarial. Tínha a cargo espaços como o Centro Cultural de Belém, a Padaria da Lapa ou o Golf da Aroeira. Só depois apareceu a Quinta de Catralvos em Azeitão, que me permitiu criar um personagem para desenvolver uma nova cozinha, dando assim asas à ousadia.
'A expressão de um prato tem de ser sempre magnífica'?
Depende do contexto. A expressão plástica é importante, mas não tem de ser sempre sofisticada. Se estou no meio do Alentejo, num restaurante com três produtos no prato, a sofisticação estará na simplicidade. O despojamento tem de ser coerente com o espaço e com a ideia. Dou-lhe o exemplo de numa história, num romance, num filme ou argumento ter de haver uma progressão da narrativa. Numa carta de restaurante também tem de haver essa coerência. Não faz sentido no meio de migas despojadas colocar um caviar do Irão. A coerência é muito importante.
Mas num ato de criação entre a simplicidade e sofisticação, o tal vanguardismo pode juntar as duas…
Sem dúvida. A contemporaneidade das suas criações reflecte o facto de gostar de viver no presente? Todos vivemos no presente, às vezes não temos é muita consciência disso (risos). Eu tenho um pé no passado, vivo no presente e penso no futuro. Eu não quero estar à frente de ninguém, não quero ser o primeiro mas interessa-me projetar o futuro, pensar como vai ser e de que forma é que eu posso contribuir para ele. O seu sentido de missão passa pelo amor ao seu país ou por um projeto de humanidade?
Sem dúvida está ligado às causas sociais e às causas ecológicas.
Como fez no seu notável empenho no projeto das Penhas Douradas (que deu uma nova dinâmica à população de Manteigas) ou dos produtos tradicionais dos Açores? Sim, sempre que posso envolvo-me, mas há muita coisa ainda para ser feita. Trabalhando com alimentos todos os dias custa-me pensar que há pessoas a morrer à fome? Quem melhor que um chefe de cozinha para ajudar os projetos de desenvolvimento nesta área? Porque não usar os recursos naturais subaproveitados. Porque não ensinar a usar as urtigas, as beldroegas, ou as castanhas espalhadas nas montanhas das Penhas Douradas? Há ainda muita gente a desprezar os alimentos do próprio quintal.
Mas a crise, felizmente vai mudar essa atitude de desperdício…
Sem dúvida. Dou-lhe o exemplo dos Açores e das algas que encontrei lá, ninguém trabalha com elas. É urgente ler a Natureza, percebê-la, senti-la, explora-la no bom sentido, conjugando a nutrição os ciclos ecológicos fazendo bom uso das suas dádivas. Se os produtos existem naquele sítio específico é por alguma razão. Sente-se mais motivado para criar sabendo que está a usar produtos ‘perdidos’ e que vai devolver trabalho a produtores locais que tanto precisam? Como despertou para essa importância?
Foi muito importante o testemunho da palestra Engenheira Ana Soeiro num congresso, muito associada à certificação dos produtos portugueses certificados. Independentemente do produto ser certificado ou não, a nossa ação como pessoas a trabalhar com a cozinha tem o dever de divulgar os produtos da região. O grande interesse é dar a conhecer os produtos, fixar as populações no interior evitando a desertificação do país. Não faz sentido os restaurantes do Alentejo estarem a usar azeite italiano. Veja este exemplo: o que se faz no Alentejo com as beldroegas? Pouca gente sabe que é o única erva com Omega 3. É preciso olhar para tudo de uma forma mais lata, perceber qual o papel da região e explora-la no bom sentido novamente.
Há um enorme nível de consciência humana nestes seus projetos específicos… Sim, é muito importante. Há muita coisa que me influencia e felizmente não é apenas a minha vida profissional. Dou-lhe o exemplo de um retiro que fiz de monges tibetanos feito em França nos Alpes de Aute Provence. Nessa experiência filosófica guardei para sempre um nível de consciência muito grande. Tal como a frase do ‘aqui e agora’m- que está numa das paredes do meu restaurante Manifesto e que não é minha - ter consciência é fundamental. Concordo, mas dá muito trabalho estar ao serviço…
Estou completamente de acordo. As pessoas menos conscientes não têm as mesmas angustias, mas há mais genuinidade e tal como na cozinha há momentos ácidos e momentos doces.
De onde lhe vem a sua elegante provocação?
Gosto do clássico mas também gosto do inovador, gosto do equilíbrio de opostos. Qual decisão mas certa que tomou na tua vida?
Ter tido os meus seis filhos.
A sua vida já deu alguma volta de 180º?

Sim quando sai dos barcos noruegueses e estava a ganhar bastante bem e achei que não podia ter uma atitude mercenária perante a vida. Tive consciência que era o momento para iniciar o percurso que tenho vindo a fazer. Podia ter lá ficado mais cinco ou dez anos e ficava bem para o resto da vida, mas mais do que o dinheiro o que me interessava era desenvolver um projeto exemplar.
O dinheiro está cá para nos servir?
Completamente. Não o desprezo, mas não faz parte das minhas ambições ter muito dinheiro. É uma ilusão, as necessidades mudam conforme a quantidade, se temos um temos necessidade de gastar um se temos dez gastamos dez. Devemos ver o dinheiro da forma mais simples: serve para tratar de transações. O dinheiro não compra a honestidade não compra a honradez e os valores mais importantes da vida não fazem parte do mundo dinheiro. O dinheiro não compra amor, não compra felicidade. Como é que a palavra ‘honra’ se define na sua vida?
É fundamental. Para respeitar os nossos limites e os limites dos outros. O que o faz ser uma pessoa frontal?
Apurei a minha frontalidade nos meus dias de Holanda. No início como latino estranhava, mas aprendi a dizer em dez segundos o que em Portugal muitas vezes se diz em dez minutos. Onde encontra os seus maiores momentos de liberdade? No contacto com a Natureza.
E quais os seus momentos mais ‘chivalry’?
Ao final de tarde ou à noite a conversar ou na companhia de um bom livro.

14 abril 2011

eu sei quanto tempo duram as fréseas IV

as fréseas não duram para sempre, mas bastam-me apenas trinta dias para ter a certeza de que o perfume inconfundível de tudo o que devemos recolher neste tempo, deve ser colhido com mãos de veludo. obrigada ao Pedro d’Anunciação pelo artigo.



1931-2011 O Bibliófilo que descobriu primeira impressão em português

Descobriu o Tratadode Confisson, foi poeta, alfarrabista e último presidente da Câmara de Alcobaça antes do 25 de Abril. Morreu dia 14, aos 79 anos, de Parkinson.

Tarcísio Trindade, o bibliófilo que descobriu, em 1965, o mais antigo livro em português e impresso em Portugal, o Tratado de Confisson, revolucionando então a História nacional neste aspecto; poeta de um só livro, Os Meninos e As Quatro Estações, a quem a História da Literatura de António José Saraiva e Óscar Lopes previu futuro risonho; último presidente da Câmara de Alcobaça antes do 25 de Abril; proprietário da Livraria Campos Trindade na R. do Alecrim em Lisboa, transformada em centro de tertúlia literária, morreu 3ªfeira da semana passada, de Parkinson.

Tarcísio já tinha publicado o seu livro de poemas em 1960. Já cultivava amizades como a de Almada Negreiros, ou de António Tavares de Carvalho (que ele empurraria também para a actividade de alfarrabista), Francisco Hipólito Raposo, Francisco Pinto Leite, etc. Amigos dos tempos em que viera para Lisboa estudar Direito.
Mas só em 1965 é que se destacou realmente, com a descoberta do Tratado de Confisson. Era ele então um homem maduro de 34 anos, e estava a preparar-se para o casamento com a lindíssima Mafalda Oriol Pena. Aquela descoberta foi, de resto, um bom impulso de vida, já que o livro seria vendido a Miguel Quina por 400 contos – quantia elevadíssima na época. O preço seria dado como indicativo por um na altura jovem assistente universitário de Letras, José Pina Martins, que divulgou a sua existência em artigo do Diário de Notícias (espevitando a atenção de Quina), e depois baseou na descoberta a sua tese de doutoramento, apresentada em 1974.

Tarcísio pertencia a uma família de antiquários de Alcobaça. Nasceu na ala Sul do Mosteiro de Alcobaça, residência comprada pelo avô, numa altura em que o Estado vendeu bens da Igreja. A opção por Direito deu-lhe conhecimentos de latim, que o ajudavam a esquadrinhar as escritas mais antigas. Deixou o curso a meio, e começou a funcionar como um marchant de antiguidades, e sobretudo de livros antigos, por conta própria e sem estabelecimento. Vasculhava feiras, acorria a zonas do país em que se vendiam patrimónios ainda pouco explorados, e arranjava clientela. Assim descobriu, na Feira do Rastro, em Madrid, o Tratado de Confisson – que terá mostrado ao alfarrabista lisboeta Américo Francisco Marques à procura de cliente.Pina Martins conta a história num texto publicado no site do Instituto Camões. Este Tratado de Confisson, impresso em Chaves em Agosto de 1489, antecipa 6 anos a entrada da tipografia de língua portuguesa no País. Até então era oficialmente dado como livro mais antigo impresso em Portugal o Vita Christi (Lisboa, 1495). Pina Martins conta que, alertado por rumores, foi indagar à livraria de Américo Marques o que se passava. Este pô-lo em contacto com Tarcísio (que voltara a viver em Alcobaça), e com a obra. Atestada a sua autenticidade, saiu o artigo no DN, e Quina comprou-a discretamente, através de uma secretaria que dera morada falsa. Depois, perante o perigo de saída para o estrangeiro, a Polícia pôs-se a investigar, e Quina acabou por deixar a Biblioteca Nacional ficar com o precioso livro.

Em 1969, com o ‘marcelismo’, Trindade acedeu à presidência da Câmara de Alcobaça – o que lhe valeu estar preso alguns meses, depois do 25 de Abril, acusado de ‘fascista’. Foi então que se mudou para Lisboa, estabelecendo-se em frente do antiquário do seu irmão António, na R. do Alecrim.
A vida lisboeta tornou-se-lhe saborosa. Tinha uma boa casa na Lapa, onde ouvia a sua música clássica preferida (Handel e Vivaldi), e passava o dia no Chiado. A livraria Campos Trindade não era apenas um marco de livros antigos (acolheu raridades, como uma primeira edição da Peregrinação de Fernão Mendes Pinto e do Dom Quixote de Cervantes, constando que esta última está hoje na biblioteca particular do Rei de Espanha, para não falar na biblioteca de Cister), mas uma tertúlia de literatos, como António Valdemar, António Pedro Vicente, Artur Anselmo, Luís Bigotte Chorão ou Pais de Brito.

E, finalmente, descobriu-se que nunca fora ‘fascista’. A imprensa regional de Alcobaça celebrou os seus tempos de presidente da Câmara, em que melhorou o ensino no concelho, fez estradas, e teve politicas sociais. Um vereador do PCP lembrou que, quando jovem, ali lançou um centro cultural, e recebeu de Tarcísio todo o apoio.
De novo a cidade o acolheu como provedor da Misericórdia, ou na direcção dos Bombeiros e do Ginásio Clube. Sampaio condecorou-o em 2003. E, em 2009, os amigos dedicaram-lhe um Catálogo, onde, a par das referências extraordinárias da biblioteca, se destaca a sua vida. Mas não voltou a ter ali casa. Tinha-a, sim, na vizinha S. Martinho do Porto, onde já os pais passavam férias, e ele e a mulher davam brado, como belo casal que faziam, nos seus melhores tempos.

12 abril 2011

A cidade na ponta dos dedos l Ainda há motivos para sorrir



Ainda há motivos para sorrir
Um elogio à praça mais bonita do mundo, um café vitorioso nas ruas mais antigas do Porto e um guia de conversação que promete largas gargalhadas nos dias que correm.

Afinal há vida no Terreiro do Paço
A Praça do Comércio tem um novo restaurante graças ao Grupo Lágrimas. Com a promessa de brunch’s e noites de fado, a carta gerida por diferentes chefes - Miguel Oliveira dos restaurantes do Casino Lisboa, Albano Lourenço com uma Estrela Michelin no restaurante Arcadas da Capela, em Coimbra, Luís Casinhas da Cantina da Estrela, ou Joachim Koerper do Eleven – tem como resultado uma cozinha simples e acessível. Nas sugestões, Raviolis negros de bacalhau com broa, Rissoto de Balsâmico com cogumelos e foie, os famosos Pissaladières (uma especialidade francesa tipo piza folhada) ou o “melhor pão-de-ló do Universo” nas versões de ovo ou chocolate. O espaço divide-se em duas esplanadas (uma para o Terreiro do Paço, outra para o Pátio da Galé), uma sala de jantar e duas salas para almoços que se revelam num ambiente ‘português kitch’ onde os almoços buffet custam apenas onze euros. Aos fins de semana há ainda direito a DJ e um bar que promete animar a mais iluminada praça de Lisboa. Terreiro do Paço
Pátio da Galé, Terreiro do Paço
Tel. 21 099 5679
http://www.lagrimashotels.com/
Seg a Sáb 12h30 - 15h/ 20h - 24h, Qui a Sáb até às 02h
Esplanada 12h30 - 24h

Mais luz na Baixa Portuense
O Café Vitória fica na freguesia do mesmo nome e mais do que um café, um bar, um restaurante ou uma esplanada a morada eleva as aberturas sempre surpreendentes da cidade do Porto. Ideal para um copo entre amigos depois do trabalho, para refeições ligeiras ou um café no jardim interior, o ambiente é intimista e acolhedor. Além dos pratos do dia para o almoço há sempre Salada de bacalhau, Ovos mexidos com farinheira ou Massa chinesa com cogumelos shitake. Nas sobremesas a Tarte de grão-de-bico, feijão e amêndoa, ou Gelado de castanha. A hora do jantar é homenageada pela sala do primeiro andar onde as iguarias se dividem entre as Chamuças de Chèvre, Salmão vidrado com Porto, Bife do lombo com frutos secos ou Javali salteado com castanhas. Nas sobremesas noturnas Salada de citrinos com gelado de caramelo, Espetada de pera e queijo das ilhas ou Toucinho-do-céu, não fosse este um café onde também se pode ver as estrelas.
Café Vitória
Rua José Falcão, 156 Porto
Tel. 22 013 5538
http://www.cafevitoria.com/
Dom a Quar 12h – 24h, Sex a Sáb 12h – 02h, Encerra à Ter ‘Com a pronuncia figurada das palavras inglesas’
A edição limitada da editora Atlas Projectos, sediada entre Lisboa e Berlim apresenta uma re-impressão ‘verbatim et literatim’ do primeiro guia de conversação Português–Inglês. Originalmente editado em 1855, este guia de José da Fonseca e Pedro Carolino dá mais azo a riso do que a sentido. A lacuna causada pela literalidade – o que se perde na tradução – leva-nos a reavaliar e refletir sobre a linguagem e as estruturas linguísticas que tomamos como garantidas. Uma forma de contornar o que aconteceu ao guia, até hoje a circular em países de língua inglesa como livro de humor – especialmente na famosa re-edição de Mark Twain, 1883 – e trazê-lo para uma condição próxima do original, tanto no conteúdo como na forma impressa que assumia quando foi criado.
‘O Novo Guia de Conversação, em Portuguez e Inglez, em duas partes’
Fabrica Features
Rua Garrett, 81 – 4º Lisboa
Tel. 21 32 56 764
http://www.fabrica-features-lisboa.blogspot.com/
Seg a Sáb 10h – 20h
Livros e Edições de Autor
Rua da Boa Nova, 168 Porto
Tel. 22 609 5537
http://www.inc-livros.pt/
Qua a Sex 16h – 20h e Sáb 15h – 20h
Também pode encomendar online www.atlasprojectos.net ou fazer o download no Google Books
PVP Recomendado €18

11 abril 2011

our 'creamy, flaky custard tarts'


o artigo do The Guardian colocou os nossos pasteis de Belém em 15º lugar na lista'The 50 best things to eat in the world, and where to eat them'.

'Creamy, flaky custard tarts – served warm with cinnamon – are one of Portugal's great culinary gifts to the world. The original pasteis café in the Belém district of Lisbon, next to the monastery where the dessert was invented, is still the best: their secret recipe has been guarded since 1837. Sit down with a plateful, and a strong coffee, and you'll understand why more than 10,000 tarts are baked here every day.' mais aqui.

08 abril 2011

o estado da nação II

o ar anda pesado, mas confesso que quando a brisa atlântica me atravessa imagino que um dia ainda possa ser possível. ser possível voltar a acreditar no país que insisto em não abandonar.

hoje limito-me a abrir uma pequena janela, enquanto me responsabilizo em agarrar todos os antídotos fulcrais aos dias que correm. afinal de contas, tristezas não pagam dívidas.

07 abril 2011

Lisboa no ranking das 10 cidades mais bonitas do Mundo



'Lisboa tem uma atmosfera singular, difícil de encontrar noutras cidades.Estando num local tão espantoso, não admira que muitos dos maiores exploradores do mundo se interrogassem sobre que outras belezas estariam para lá do horizonte quando daqui partiram no século XV, acrescenta o ucityguides.com'. mais aqui.

Peixe em Lisboa

O Peixe em Lisboa começa hoje e vai animar Lisboa até 17 de Abril , aumentando de nove para onze o número de dias de duração deste evento gastronómico que regressa ao Pátio da Galé, no Terreiro do Paço, com mais novidades. Este ano estão já confirmados três jovens chefes de origem portuguesa a trabalhar no mundo da alta cozinha, respectivamente em Londres, Nova Iorque e França: Nuno Mendes (uma estrela Michelin), George Mendes (uma estrela Michelin) e Serge Vieira (uma estrela Michelin). mais aqui.

06 abril 2011

Lisboa nos dez mais



apanhada pela Time Out nos dias em que a Smart Studio andou por Lisboa, com os pés assentes num país escalavrado, numa cidade em obras e sorrisos que temem rasgar-se mesmo nos dias que se mostram mais quentes. MAS hajam boas notícias como a que Lisboa ter sido incluída na lista dos dez melhores destinos de turismo de negócios de 2011 da cadeia 'Great Hotels of the World'.

04 abril 2011

mais Pritzker



veja o video aqui.

03 abril 2011

o estado da nação



em tempos que não se aproximam dourados, parece que eu vou contando com a chuva de Sakamoto para me ir limpando 'a morte dos dias'.

02 abril 2011

eu sei quanto tempo duram as fréseas III

não eram os seus preferidos, mas mesmo sem Handel ou Vivaldi foi Tchaikovsky que me devolveu por momentos as mãos de veludo.


o filme é soberbo.

01 abril 2011