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26 março 2012

António Tabucchi 1943 - 2012



A vida não está por ordem alfabética como há quem julgue. Surge... ora aqui, ora ali, como muito bem entende, são miga­lhas, o problema depois é juntá-las, é esse montinho de areia, e este grão que grão sustém? Por vezes, aquele que está mesmo no cimo e parece sustentado por todo o montinho, é precisamente esse que mantém unidos todos os outros, porque esse montinho não obedece às leis da física, retira o grão que aparentemente não sustentava nada e esboroa-se tudo, a areia desliza, espalma-se e resta-te apenas traçar uns rabiscos com o dedo, contradanças, caminhos que não levam a lado nenhum, e continuas à nora, insistes no vaivém, que é feito daquele abençoado grão que mantinha tudo ligado... até que um dia o dedo resolve parar, farto de tanta garatuja, deixaste na areia um traçado estranho, um desenho sem jeito nem lógica, e começas a desconfiar que o sentido de tudo aquilo eram as garatujas.

Tabucchi, 'A Vida não Está por Ordem Alfabética'

em Abril António Tabucchi abriria as mãos e as palavras de mais um livro da sua autoria pela Dom Quixote. o livro reúne contos que falam da passagem do tempo. tempo que não pára, apenas passa.

a Casa Fernando Pessoa vai homenagear no dia 2 de Abril o autor, 'o italiano que queria ser português' e a quem tanto devemos como amante da obra de Pessoa. aqui fica o início do seu último livro e a minha homenagem.

25 agosto 2011

'I'm also just a girl'

que triste notícia esta. só um romântico de última hora poderá salvar a famosa livraria de Notting Hill. is anyone out there?



e outra cena que adoro... esta nunca aconteceu ao homem das mãos de veludo. :-)


31 janeiro 2011

i pad addicted



na minha mais pura humildade e com a promessa de nunca abandonar as páginas riscáveis, eu extasiada me confesso. somos sempre mais no futuro e hoje enquanto vos escrevo estas palavras memorizo a descoberta num dos cafés do Chiado.

para quem viaja tanto pelas ruas, para quem gosta de observar os viajantes nas mesas de café, para quem a portabilidade passsou a ser uma forma de vida, entre a cidade que me absorve e me resgata todos os dias, a plataforma movível é um achado.

e não, jamais não substituirá a minha agenda Smythson escrita a tinta permanente, não substituirá o papel dos jornais (obrigatório entrar aqui), nem me separará do cheiro dos livros e de tantas páginas soltas sublinhados a grafite. mas extendia a minha velocidade a uma Lisboa ainda mais vivida em tempo real.

e sobre tantas vantagens... só (!) me falta mesmo o ipad. mais aqui, aqui e aqui.

18 novembro 2010

na importância das páginas


ainda sobre este post (que me vai perseguindo deliciosamente) e sobre a importância das páginas, recebo pelas mãos da Presidente do Instituto Camões uma verdadeira revolução tecnológica. para ver aqui.