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06 agosto 2008

num abraço ao Tejo


Na minha Lisboa habitam lugares que não precisam de nome. Lugares que me envolvem, na construção de uma cidade europeia mais sofisticada. Da magia de uma companheira de quotidiano, hoje tenho a certeza da ambição de exigir mais e melhor a esta capital sem comparação.
A vista da varanda do hotel do Bairro Alto é um destes lugares tesouro, que me confirmam uma paixão de vida, sem prazo de validade. É no sexto andar de um dos hotéis mais concorridos da cidade, que muitas vezes me entrego à decisão do que ainda quero fazer pela minha Lisboa. Magnânima, a vista desta varanda é clara e intensa.
E se daqui abraço mais uma vez, um dos meus magos, o rio Tejo, é quando olho para a torre da Igreja de São Paulo, que confirmo tudo o que ainda pode ser feito.
Desta morada avisto ainda a minha infância, quando procuro o alfarrabista no número 44 da Rua do Alecrim. Debaixo de uma montra que contorna o nome que me define, encontro o Terreiro do Paço em azulejos e uma infância no antigo Chiado que me passaram esta paixão a Lisboa.
O amor confirma-se e se a história da cidade me inspira,
o futuro é hoje desafiante.
Lisbon Golde Guide, Agosto 2008

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