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31 julho 2011

'sex on the moon'



o Público começou por por a notícia na secção de ciência e muitos leitores contestaram. ao ler uma história tão deliciosa como esta, parece que perante o amor há muita coisa que deixa de ter importância. que delícia. (pode compra-la aqui).

29 julho 2011

Vogue l Saída de Emergência l esta Lisboa que eu gosto




abra a Saída de Emergência aqui.

want it to be perfect like before



a Vogue Italiana acordou para a vida e escolheu formas adoráveis para a última capa. Ao jeito de Nigella Lawson, Bellucci e Caro Emerald as curvas voltam a estar na moda. Já não era sem tempo. :-)



Lisboa inspira



descubram como é que os The Walkmen se inspiraram em Lisboa aqui.

GQ l É favorita e é uma pensão no Porto




É favorita e é uma pensão no Porto
O nome ‘Pensão’ renasce pela expressividade de um muito bem conseguido projecto da autoria do arquitecto Nuno Sottomayor, que recuperou o edifico da ilustre rua de galerias do Porto e pelo designer Sam Baron responsável pelos interiores e pelo mobiliário. Iluminados por uma clarabóia no topo, a Pensão Favorita divide-se em quatro andares inundados por serenos tons de branco. Os quartos com um enorme pé alto inundam-se de luz pelas grandes janelas, as linhas são direitas e tudo respira uma abençoada simplicidade que nos transporta a um sentimento que nos faz sentir em casa. Embora sóbria não lhe falta nada e a sensação é que tudo respira no seu perfeito lugar. Toques vintage, estuques e azulejos hidráulicos que imitam os originais na perfeição fazem da atmosfera um dos lugares mais desejados para sonhar em terras do Porto. Mas há mais: a cave do edifício que se abre a um delicioso terraço serve refeições biológicas todos os dias e jantares de quinta a sábado. Também biológicos são os pequenos-almoços que além de excelentes cereais ‘crunchy’ croissants e pão de sementes, mima-nos também com bolos e geleias caseiras. Uma coisa é certa, esta morada é favorita num Porto surpreendentemente cool.
Pensão Favorita
Rua Miguel Bombarda, 267 Porto
91 390 4635
22 013 4157
www.pensaofavorita.pt
A partir de €70

os desenhos de Lisboa



Lisboa foi alvo do segundo Simpósio Internacional de Urban Sketching que reuniu mais de duzentos desenhadores de todo o mundo.

depois de ler isto entre aqui.

sem título II

27 julho 2011

sem título


'ela movia-se com a fluidez de um deserto, que atravessava elegantemente e de cabeça erguida. não sabia muito bem como tinha tudo começado, apenas sabia que era preciso estar à altura de tudo o que acontecia. um segredo bem guardado, a violência mais profunda à sua continuidade, parte da sua árvore que abraçava o Universo e outras pequenas pedras que todas juntas um dia, quem sabe, construiriam um castelo. na morada do desafio não havia qualquer protecção, não haviam respostas, apenas dignidade. e foi nesses dias mais inconstantes, que sem pedir nada lhe ofereciam um manto de veludo para cobrir o vestido frágil e fluido. a capa cobriu-a de beleza. era essa a palavra, para quem estava a aprender a viver há tantos dias de coração nas mãos.

no final do dia seremos sempre responsáveis pelo que cativamos e nem a imaturidade ou a inconsequência podem ser desculpa para pormos mais areia num camião de alguém, que em verdade suprema, apenas sabe viver a vida de frente, a enfrentar estoicamente a arena do seu ser humano mais inteiro. e na inconstância de quem foge à sua essência, bastaram apenas duas palavras para espalhar os vidros pelo chão, assim como quem se depara, sem sorrir, perante 'a prova do contrário'.

26 julho 2011

unLimiteless

sobre o mega presente e entre o um curso de surf de uma semana, ou de um salto de 4200 metros, está decidido!

mais aqui.



'até ao limite'



o carteiro chegou pela mulher sem medo. e no dia em que deixo cair um dos bens menos precisos, nas mãos invisíveis uma carta,

devemos amar o que é amável. porque o tempo é curto, a vida também.

'l’amour n’est qu’une extrème attention'



'Tinha um livro único, La Côte Sauvage, e uma frase de que nós, adolescentes, gostávamos e com a qual concordávamos: «L’amour n’est qu’une extrème attention». Foi essa extrema atenção que procurámos praticar entre nós e estender à pequena tribo que fomos criando: filhos, netos, amigos. Descobrir, perceber, antecipar o que o outro quer, o que lhe faz falta, o que o vai alegrar. E evitar e prevenir o que o pode magoar ou fazer-lhe mal. A Zezinha tinha essa extrema atenção, até ao pormenor. A nossa amiga Nélida Piñon disse-lhe uma vez: «Você é uma provedora».

Era uma provedora. Organizava os nossos espaços com um amor e uma aplicação inteligentes, pensando-os em função de nós, dos utilizadores. Sempre.'

leia toda a crónica de Jaime Nogueira Pinto aqui.

25 julho 2011

'I told you I was trouble'

eu sabia que o dvd andava perdido pelo andar Atlântico e com humildade não vou julgar a fragilidade da mulher de voz estrondosa. mas deixo-vos depois da entrada do concerto, as palavras do amigo escritor escritas há um ano atrás. devia ser proibido à história da humanidade desperdiçarem-se dons assim.



'Dear miss Winehouse,

Quando me contaram que tinhas sido internada outra vez, imaginei-te com um cachimbo de crack e um copo de gin, envolta numa nuvem cocainómana. Depois soube que tinha sido apenas um tropeção que resultou num corte acima do olho e num problema com as tuas novas mamas de cirurgia plástica. Não te escrevo como amigo (não nos conhecemos), nem como paizinho, aliás, dizes na canção “Rehab” que se o teu pai acha que estás bem não precisas de ser internada. Eu até concordo com o comediante Bill Hicks, que disse: “As drogas já nos deram muitas coisas boas. Se não acreditam, peguem nos vossos cds e queimem-nos, porque as pessoas que fizeram essas grandes músicas, que melhoraram as vossas vidas, estavam bastante drogadas.” Nem sequer estou preocupado que os miúdos se ponham a fumar cocaína por causa de ti – as pessoas não precisam de ídolos para se drogar, drogam-se porque querem. Mas fico aflito sempre que vejo que a droga raptou um ser humano e o substituiu por um farrapo de gente – acredita em mim, morreu-me um tio por causa da heroína. Não te peço que deixes para todo o sempre o copo de Tanqueray e alguma maluqueira tóxica. Mas ouve as palavras de outro comediante, Georghttp://www.blogger.com/img/blank.gife Carlin, cujo génio sobreviveu aos excessos: “As drogas podem ser maravilhosas, mas à medida que as consumimos, a parte do prazer diminui e aumenta a dor. Passa a ser apenas dor.” O que te quero dizer é: põe-te boa dessas costelas doridas e termina o disco que começaste a gravar. Depois, sim, podes festejar. Estraga-te um bocadinho mas, por favor, não te estragues para sempre'.

publicado na tristemente desaparecida crónica do I de Hugo Gonçalves em Julho de 2010.

mais aqui.

a porta mais certa

e sobre o projecto humanidade, uma palavra para esta iniciativa:
bru-tal.



mais aqui.

22 julho 2011

'now listen'



este filme é dedicado a duas pessoas 'normais e extraordinárias' separadas, apenas, pelo Atlântico.

21 julho 2011

Vogue l Saída de Emergência l num sentido único




Cresci no meio dos livros e das histórias mais inteiras. E na visão do cenário imaginado, o homem que gerou a minha vida e que até ao fim dos meus dias imagino, nas palavras de Herberto Helder, contra um cenário de uma biblioteca a arder por trás.

continue a ler a Saída de Emergência aqui.

no poder da imaginação

quando entrei, lembrei-me da cena mais magnânima de todas.

20 julho 2011

decorem este nome



a Colher é uma plataforma online de promoção e divulgação do design gráfico português. entre 18 e 24 de Julho irá organizar um tour para visitar conferências e exposições em vários pontos do país - Porto, Barcelos, Coimbra, Caldas da Rainha, Lisboa e Évora - sempre com o intuito de promover o que de melhor se faz nesta área em Portugal, inspirar alunos, freelancers, designers, e educar a população em geral sobre o que é o design gráfico.
as conferências e as exposições são totalmente gratuitas e abertas ao público.

mais aqui e aqui.

19 julho 2011

eles também voam

ao contrario dos Cold Play e dos The Strokes (que gostei mas não delirei) este sim 'tem brio naquilo que faz' e entrega-se até às entranhas. como dizem as pessoas bonitas 'só faz sentido se for assim'.
mais aqui com a Luísa Sobral como cereja em cima do bolo.







found out



'um dia disseram-me que a mais fascinante de todas era a viagem ao interior da nossa essência. olhar para dentro dói, é um processo penoso, mas eu acreditei no que me diziam e segui em frente. o caminho é longo, mas era o passaporte mais limpo ao resto de uma vida vivida em clareza e abundância'.

18 julho 2011

eles também voam no Super Rock Super Bock



foi preciso ir para o SuperBock SuperRock para 'alivemente' me fundir com o pó de um dos mais enigmáticos festivais portugueses. se a menina pede algodão doce e perguntam 'é para ti ou gulosa?' (!) a resposta é simples: impulso.





Peisheirada II



os regressos validam sempre as impressões criadas.
muitas são as vezes que a imaginação atraiçoa a realidade, mas aqui viajantes de Lisboa 'apeishonemo-nos' pela qualidade e por toda a entrega. confirmo mais uma vez que vale bem a pena.

14 julho 2011

Vogue l Saída de Emergência l o dever de sonhar




abra a Saída de Emergência aqui.

13 julho 2011

eles também voam II

a que distância?

story from JW Griffiths

a cidade na ponta dos dedos l o poder puro das mãos




Amor, muito amor num bolo que nos inunda de um chocolate divino, os novos aromas do Em Nome da Rosa e um creme que nos retém nas profundezas do oceano.

‘Guardamos Segredos’
Se acha que comer bolo de chocolate é uma tentação de Inverno, a Landeau prova exactamente o contrário. Pelo sorriso doce de Sofia Landeau, o bolo mais famoso do Lx Factory e nomeado pela Time Out o melhor de Lisboa tem um novo espaço no pólo mais criativo da cidade. Com a suavidade do azul, a simplicidade dos movimentos das mãos de Sofia e com a ternura de quem recebe quem procura um momento elevado, o momento é para ‘misturar segredos e histórias intensas e indescritíveis’, no prazer de degustar um bolo de veludo irresistível. A receita bem guardada, o pouco açúcar e os três tipos de chocolates de soberba qualidade fazem do bolo de chocolate da Landeau mais um passo na história de um alimento dos deuses, que iniciou romances e que tantas vezes substituiu a doçura do amor ausente em sensualidade contida. Hoje esse alimento guarda segredos no Lx Factory, que um dia lá contados prometem um regresso a mais um momento do bom chocolate elevado ao extremo.
Landeau
Lx Factory, Rua Rodrigues Faria, 103 Lisboa
Tel. 917 278 939
www.landeau.pt
Seg a Sex 11h – 19h
Bolo Grande €26,50
Bolo Pequeno € 16,50
Fatia €2,80

O mago do Príncipe Real
As mãos de Maurício Fernandes dispensam apresentações. Com um novo espaço na Praça do Príncipe Real, as flores ganham um sentido agora mais ‘cool’, mas sempre com o romantismo a que um dos mais conceituados floristas da cidade nos habituou. O espaço é irreverente, improvável e por isso mais um rasgo forte no percurso de alguém que tem vindo a imortalizar para sempre a história do Príncipe Real. O aroma invade agora a praça, as flores continuam frescas, lindas, as mãos mágicas também e se o espaço é diferente a mudança é não mais do que um acto ousadia, de um homem que é um dos mais bonitos cartões-de-visita da Lisboa mais bonita de todas.
por créditos das fotos a Sónia Guerreiro
Em Nome da Rosa
Praça do Príncipe Real, 22 Lisboa
Tel. 91 975 5122
Seg a Sáb 10h30 – 19h30

Com o poder das Algas
No tão precioso projecto Organii, onde a cosmética biológica se mostra cada vez mais essencial à linguagem da pele, a Voya marca presença no início do verão com uma linha que é a única terapia indígena na Irlanda. Com uma prática que remonta há já trezentos anos na colheita cautelosa da alga, garantindo o seu crescimento sem danos para o ecossistema marinho, a apanha de apenas um terço da parte superior da planta originou uma linha completa de cosméticos que a pele entende. Rosto, corpo, velas e até chás, com destaque o creme de mãos Handy to Have. Com uma mistura especial de antioxidantes, a Voya garante o rejuvenescimento da pele com um aroma fresco em homenagem a umas numas mãos de seda.
Handy to Have da Voya
Origanii
Rua da Anchieta, 9, Lisboa
C.C. Bombarda, loja 8, rua Miguel Bombarda, 285 Porto
Tel. 213 468 403/210 999 763/ 220 925 020
www.origanii.pt
Seg a Sáb 11h - 20h
75 ml €16,30

artigo publicado na Revista Única do Expresso a 2 de Julho 2011

12 julho 2011

11 julho 2011

próxima estação



os seres humanos não se medem pela maneira como caem, mas pela forma como que se levantam.

10 julho 2011

como uma miúda guarda um tesouro



'o valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis'.

na extensão do silêncio 1952 - 2011



crescemos com modelos do que queremos ser quando formos 'grandes' e na construção de um caminho que me ensina todos os dias a ser maior, nunca tive dúvidas da doce assertividade. a nobre assertividade que se mostra sem arrogância.

hoje tenho humildade suficiente para saber que aprendermos quem somos é um processo de aprendizagem onde muitas vezes caímos sem rede. mas mais importante do que cair é ter a capacidade de o mostrar 'sem medo'. Maria José Nogueira Pinto tinha tudo isto.

na frágil entrega dos afectos mais profundos, ou nas incertezas que não vêm com manual de instruções, a convicção sólida e a tentativa de ser 'grande' como esta mulher. uma mulher que deixa um enorme legado:

a altura de um ser humano nunca será física.

07 julho 2011

eu sei quanto tempo duram as fréseas



passaram quase quatro meses desde a partida e hoje rompo a promessa das emoções mais expostas. volto a adormecer com o coração mais humilde. não apenas pela admiração da mulher destemida que cresci a admirar, não apenas pela Mensagem de Pessoa que me chegou também pelas sábias mãos de veludo. não pela falta de medo ou por uma vida entregue à cidade.

hoje ajoelho-me em homenagem de Maria José Nogueira Pinto, uma mulher que nas fraquezas e limites da condição humana mostrou que 'uma vida boa não é uma boa vida'.

que estes momentos espalhem a certeza dos 'dias distantes de uma vida que pode ser interminável'. também pelas famílias que tanto amamos e que com nobreza queremos dar continuidade. ainda o sonho. o sonho e a coragem de lutar por aquilo que sabemos ser a nossa fórmula de felicidade e de não deixarmos refém do ego solitário, todos os sentimentos, os melhores que podemos ter com o mundo.

que 'nada nos falte'. para ler aqui.

Vogue l Saída de Emergência l o Sushi do manifesto




abra a Saída de Emergência aqui.

yellow II ou os Cold Play no Optimus Alive









05 julho 2011

aterram já amanhã

Wallpeople Lisboa



o de Lisboa 'pronto' ;-) ficou assim.

03 julho 2011

'estamos sós com a noite, para salvar um coração'



'aos poucos apercebi-me do modo
desolado incerto quase eventual
com que morava em minha casa

assim ele habitou cidades
desprovidas
ou os portos levantinos a que
se ligava apenas por saber
que nada ali o esperava

assim se reteve nos campos
dos ciganos sem nunca conseguir
ser um deles:
nas suas rixas insanas
nas danças de navalhas
na arte de domar a dor
chegou a ser o melhor
mas era ainda a criança perdida
que protesta inocência
dentro do escuro

não será por muito tempo
assim eu pensava
e pelas falésias já a solidão
dele vinha
não será por muito tempo
assim eu pensava

mas ele sorria
(...)

por isso vos digo
não deixeis o vosso grande amor
refém dos mal-entendidos do mundo.

José Tolentino Mendonça in 'Longe não sabia'

01 julho 2011

onde anda a Le Cool que eu mais gosto?



tenho de ser justa.a Le Cool anda diferente. Sente-se a falta da Mami e de muita coisa principalmente das boas escolhas na cidade, mas verdade seja dita, amo a capa desta semana.