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28 fevereiro 2011

smart.studio. em Lisboa



depois de cidades como Roma, Berlim, Paris, Londres e Barcelona e na presença de um dos jornalistas mais cool do mundo, Pete Nottage, o estúdio mais pequeno do mundo passou este fim de semana em Lisboa. curiosos?

torne-se fã aqui e aqui, explore o conceito aqui.




25 fevereiro 2011

a mãe sonha, a obra nasce II


para quem desconhece a história linda por trás do Tribute to Claudia, conhecido também por Vila Joya Gourmet Festival, basta entrar aqui.

24 fevereiro 2011

GQ l pelas ruas da cidade



Quando as Pizzas são Gourmet
A nova Forneria do império Estado Líquido a Santos oferece agora a Lisboa, pizzas extraordinárias cozidas num forno a lenha que pela especialidade da sua construção conseguem feitos estoicos e estaladiços. Com uma massa muito fina, cozida toda por igual e com ingredientes sempre muito frescos e sofisticados, o conceito da pizza banal é elevado. A ideia de João Matias - que tem nos últimos anos inundado Lisboa de conceitos inovadores - veio de São Paulo, onde o conceito de pizza gourmet se elevou às melhores do mundo. Os sabores estendem-se a uma extensa carta – e o difícil vai ser escolher – mas a originalidade chega pela Pizza Estado Líquido com frango e catupiry caseiro feito na hora. Há medidas para uma ou duas pessoas e a inovação vem servida numa campânula de cobre, que se abre apenas para tirar mais uma fatia, não deixando a pizza arrefecer. Como outras opções há ainda hambúrgueres de picanha, e risottos que são viagens por serem acompanhados de diferentes acompanhamentos. A destacar o Risotto de pera com peito de pato ao forno e pêra bêbeda ou o Risotto asiático com camarão, cubos de abóbora, frutos secos, aromatizado com caril. Para depois das festas pode balançar pelas saladas, como a de curgete e vieiras no forno, ou pelos carpaccios com destaque para o do nome de Estado Líquido com curgete abobrinha, queijo roquefort e amêndoas ao forno. Para sobremesa renda-se à Tarte de pera ao forno com gelado de nata ou às pizzas de Banana, calda de caramelo, leite condensado e canela, salpicados com chocolate, de Chocolate com morangos frescos ou a de Catupiry com goiabada. Durante o fim de semana o horário alarga-se, com a cozinha aberta até às 16h paramesmo fora de horas petiscar as mais crocantes e estaladiças pizzas da cidade.
Forneria Estado Líquido
Largo de Santos, 9 A Lisboa
Tel. 21 397 20 22
www.estadoliquido.com
Almoços das 12h30 às 15h, Sáb e Dom até às 16H
Jantares Dom a Qui das 20h às 24h
Sex a Sábados 20h - 2h

O D’Oliva em Lisboa, finalmente
Chegou do Porto e pelo sucesso que está a ter veio para ficar. Manuel Pimenta, Ricardo Trêpa e Paulo Freire do famoso Al Forno instalaram o D’Oliva numa perpendicular da Avenida da Liberdade. Com menus especiais para almoço (apenas €12) e muita animação ao jantar, a cozinha essencialmente italiana, orquestrada pelo genovês Chef Giorgio, que veio do Lapa Palace, conta ainda com influências lusitanas. Das pastas às pizzas, das saladas aos risottos, há ainda pratos de influência tradicional portuguesa como o Polvo grelhado, com puré de batatas e agriões de chorar por mais, famoso pela sua consistência que chega a lembrar a suavidade do veludo. Entre as especialidades da casa está ainda a Massa aglio olio, a Salada de rosbife com batata, tomate cereja, mozzarella fresca, ovos de codorniz e palmito, o Risotto nero com amêijoa, camarão selvagem e choquinhos ou o Risotto de ervas com camarão tigre, viera e manteiga de estragão. Mas de se tirar mesmo o chapéu é a iniciativa do ‘drink after business’ que num conceito do ‘aperitivi’, oferecem às sete da tarde canapés e bruschettas a quem vá desfrutar do D’Oliva ao final do dia. É o Porto a chegar a Lisboa em grande estilo.
D’Oliva
Rua Barata Salgueiro 37 Lisboa
Tel. 21 352 8292

Uma história excecional
A G.H. MUMM tem sido parceira oficial dos pódios de Formula, 1 desde 2000 e é com este título que a nova campanha da G.H. MUMM Cordon Rouge apresenta um momento de partilha, entre amigos que se comportam como campeões a celebrar as suas vitórias: borrifam-se uns aos outros com o famoso duplo magnum G.H. MUMM Cordon Rouge, o mesmo que é entregue aos vencedores nos pódios. Uma aventura humana, construída na busca de excelência e na contribuição de grandes nomes que se tornaram lendas. E a começar o ano, porque não a nossa?
G.H. Mumm Grand Prix
Avenidas António Augusto de Aguiar, Lisboa
Avenida da República, Porto
www.elcorteingles.pt
www.mumm.com
a partir de € 36

16 fevereiro 2011

more than you see



Foi lançada na passada sexta-feira no Coliseu de Lisboa a nova máquina da Nespresso. Na presença de La Fura dels Baus, muito mais do que se vê, a última inovação Nespresso, é inteligente, rápida, intuitiva e adapta-se perfeitamente ao estilo de vida contemporâneo de todos os que procuram a solução para degustar um café perfeito. Com marcantes avanços tecnológicos, a Pixie permite reduzir o consumo de tempo, espaço e energia, preservando simultaneamente a capacidade de preparar o café perfeito.

Alcançável a partir de Março de 2011, o seu elegante e compacto design, com painéis laterais em alumínio de inspiração industrial minimalista em seis vibrantes cores, reflecte um novo e ciclo no design Nespresso.

Em breve numa das minhas colunas sobre a cidade.











12 fevereiro 2011

A cidade na ponta dos dedos l Todos os sonhos do mundo



Um ginásio boutique que lhe dará energia para sonhar, uma cozinha que transpira amor e um foco de luz que promete inundar todos os desejos da cidade.

‘Só para alguns’
Por trás de um nome polémico, o Envy Health Club abriu para testemunhar que o conceito de boutique também se pode estender a um ginásio. Em tons de cinzento rato, paredes revestidas de plantas e um conceito estético que lembra facilmente um Hotel Armani, o projecto de interiores de Diogo Rosa Lã e José Pedro Vieira enobreceu o coração do Chiado. A estética estende-se ainda a um restaurante vegetariano, o Naturalliving, com esplanada aberta ao público e que promete estender os raios de sol da cidade. A dimensão acolhedora do ginásio familiar, os equipamentos do topo de gama da Technogym e a selecção dos melhores profissionais do país permitem-se a um acompanhamento personalizado fora de série e por isso com resultados excepcionais. Além das modalidades tem ainda serviços de personal trainer, banho turco, massagens, lavandaria da roupa de treino para o dia seguinte e um horário mais que perfeito para não haver desculpas.
Envy Health & Fitness
Rua do Carmo, 29 Lisboa
Tel. 213 246 060
www.envyclubs.com
Seg a Sex 7h - 23h

Comer, amar e desfrutar
Já imaginou desfrutar de tudo a que tem direito, mas com os melhores e mais equilibrados ingredientes do mundo? Todos os produtos usados nas tentações de Little Upside Down Cake são 100% biológicos e respeitam as estações do ano. Por trás dos bolos está Sanda Vuckovic Pagaimo, nascida na Jugoslávia e que inspirada por valores familiares trouxe para Lisboa memórias, como as do cheiro a pão fresco e baunilha e os momentos a testar sabores com a sua Mãe. O Little Upside-Down Cake é por isso um projecto de amor, um projecto que nos transporta ao mundo das cozinhas mais antigas, onde há tempo para cozinhar com entrega e muita criatividade.
Little Upside Down Cake
www.littleupsidedowncake.com
Tel. 91 611 1172
Encomendas com 24h de antecedência
Biscoitos de Baunilha €0,50, Bolachas de Avelã €0,40, Bolo de Banana e Chocolate €24,Cestos de Framboesa €3 Muffins €1,5

Até onde vai o sonho?
É mais um achado descoberto nos trezentos e cinquenta metros de flexibilidade de estilos e boa relação qualidade preço das originais peças da Kare no Lx Factory. Concebido de metal e vidro o aplique promete iluminar todos os sonhos do mundo.
Dream
Kare
Lx Factory Alcântara
Rua Rodrigues Faria, 113 Lisboa
Tel. 21 099 8392
www.kare-lisboa.com
Seg a Sáb 11h – 20h
€490

11 fevereiro 2011

Fora de Série Diário Económico l a vida é uma maratona

mais do que um enorme privilégio de conversar com uma grande mulher, como Ana Horta Osório, um enorme testemunho de juventude e inspiração. E hoje enquanto corria os meus catorze quilómetros à beira Tejo, superando os meus limites de sempre - no tempo e na velocidade - a lembrança da beleza das suas palavras e a certeza, de que mesmo nos dias menos bons seremos sempre do tamanho da nossa vontade. Maratonas deste país me aguardem.



'A vida é uma maratona'. Quem o diz é a futura primeira-dama da banca inglesa, Ana Horta Osório – casada com o recentemente nomeado CEO do Lloyd’s Bank António Horta Osório –, maratonista nas maiores cidades do mundo e fundadora de um dos mais conceituados spas do país, o Spatitude. Com um serviço integrado e a pensar na auto-estima dos portugueses, um valor que reconhece como essencial à felicidade de uma vida, que passada entre Lisboa e Londres nada mais é do que uma maratona para a qual “é melhor estar preparado”.
Há quanto tempo é que a Ana vive fora de Portugal?
Há quatro anos e meio, mas antes disso já mudamos sete vezes entre cinco países diferentes.
Como gere a vida entre Londres e Lisboa?
É preciso ser muito organizada e estar em boa forma física. Tenho também uma excelente equipa no Spatitude que me permite ter as portas abertas sete dias por semana, doze horas por dia. Só fechamos três dias por ano, no dia de Natal, no primeiro dia do ano e no Domingo de Páscoa.
É um privilégio viver entre as duas cidades?
Sim porque aproveito o que cada uma tem de melhor… em Portugal temos a família, os amigos, um clima e uma gastronomia óptima e a simpatia. Em Londres temos o rigor, a transparência, a organização.
Samuel Johnson dizia que “quando um homem está farto de Londres está farto da vida”. Sente-se mais viva em Londres?
A vida é intensa, mas mais calma porque é tudo mais organizado, por isso, ao contrário dos países latinos, vive-se com menos imprevistos.
Tem algum truque para sobreviver bem num país com tão pouca luz?
Vir a Lisboa de duas em duas semana (risos) e quando em Londres não pensar muito na falta dela.
Há algum lugar onde a Ana se eleve em Londres?
A correr nos parques… o meu preferido é o Richmond Park.
É um privilégio ver os seus filhos a crescer numa cidade onde “o mundo é a nossa casa”?
Sim é uma sorte e um privilégio estarem em contacto com tantas nacionalidades, religiões e experiências de vida diferentes.
Mas sei que a Ana e o António, seu marido, não acreditam na sorte…
A sorte dá muito trabalho. (risos) É uma mistura de oportunidade com preparação. Tem um filho nascido em Nova Iorque, outro em Portugal e outro no Brasil. Está a treinar os seus filhos para serem cidadãos do mundo?
Sim e nem é preciso explicar-lhes o que é a globalização.
É importante passar-lhes o testemunho de que para o sucesso deve fazer-se o que se gosta?
Sim é fundamental fazer o que nos inspira e o que nos motiva. É impossível fazer-se bem o que não se gosta. Eles observam a minha inspiração e o meu empenho no Spatitude. A grande diferença da farmácia (antes de ter o spa tinha uma farmácia) é que este projecto é mais arriscado, mas permite-me mais criatividade. Também foi muito gratificante criar um projecto desde o início.
Quando diz que o risco é maior, a que se refere?
A farmácia é um negócio mais certo, é seguro que as pessoas precisam de comprar medicamentos. O Spatitude é um projecto que tem de agradar aos clientes. É preciso de ir ao encontro de necessidades.
Custou-lhe abandonar a carreira de farmacêutica para viver fora de Portugal?
A prioridade da minha vida é a minha família, apoiar o meu marido e a educação dos meus filhos. Sendo a família a prioridade, vou tentando conjugá-la com a minha actividade profissional. Tendo estado em tantos países, gerir uma farmácia era mais complicado. O Spatitude permite-me mais flexibilidade e tento conjugar tudo o melhor que posso, mas a família é e sempre será o mais importante de tudo.
Mas a farmácia acaba por ser muito importante para o nascimento do spa.
Sim principalmente na selecção dos produtos e dos tratamentos. A parte técnica da saúde está muito presente e ajuda-me a ver sempre a pessoa como um todo.
O spa nasceu de um sonho concretizado ou foi uma oportunidade?
Eu abri o Spatitude em 2004, quando não havia nenhum spa em Lisboa.
Os portugueses gostam de se mimar?
Sim e os clientes evoluíram muito rapidamente, tornando-se cada vez mais exigentes. Porquê o nome Spatitude?
Porque eu gosto de uma atitude de bem-estar perante a vida, uma atitude onde haja espaço para relaxar, centrar, parar, equilibrar…
O Spatitude tem uma grande inspiração tailandesa porquê?
A Tailândia é uma inspiração, porque a Ásia tem grande tradição das massagens de relaxamento aliado a um serviço espectacular.
Mas a inspiração veio de uma viagem?
A inspiração tem a ver com o facto de eu ser farmacêutica e estar interessada no bem-estar das pessoas. Quanto tinha a farmácia e senti uma certa incapacidade de resposta da medicina tradicional nas doenças da civilização, como as insónias, a ansiedade e o ‘stress’. Entre os pacientes que regressavam para comprar mais medicamentos, as viagens e a minha experiência pessoal a lidar com as pessoas, concluí que é obrigatório parar e repensar uma vida que hoje em dia é muito acelerada e cheia de ‘stress’. Quando pensei abrir o Spatitude fui nessa direcção. A massagem é um ritual que nos faz parar, desligar do frenesim e o ginásio é um complemento porque, além da nutrição, o exercício físico é o relaxamento aliado à beleza. O bem-estar assume um conceito integrado no Spatitude. Também por uma economia de tempo, uma economia financeira e porque numa vida em que o tempo é escasso, se a pessoa conseguir fazer tudo no mesmo sítio facilitamos a sua vida. O que a inspira na Ásia?
A tranquilidade, a doçura, o sorriso, o serviço onde o cliente é sempre o mais importante. Ainda a importância de que depois da experiência o cliente saia transformado e volte à cidade equilibrado e pleno de energia. Dessa inspiração, o Spatitude tem como missão o encontro do cliente com o equilíbrio, seja através do Ritual das Águas, seja através das massagens, do desporto, da consulta de nutrição, ou da meditação.
Mas cada caso é um caso?
Sim, cada cliente é único e individual e nós procuramos sempre o programa ideal para cada pessoa. Os nossos clientes têm no início uma consulta de naturopatia para um diagnóstico orientado para os tratamentos que deve seguir e uma consulta com o director técnico do ginásio, o qual estuda o melhor programa de treino. Faz toda a diferença treinar acompanhado e o relaxamento é um complemento que alinha a sintonia com o próprio corpo, vitalizando forças para o ritmo de vida. A vida é uma maratona e é melhor estar preparado para ela.
Houve alguma razão específica para escolher o ‘designer’ de interiores Bruno Viterbo?
Sim, porque já conhecia o trabalho da Graça Viterbo e porque o Bruno é especialista em spas.
Além da Tailândia viajou de propósito para outros países para conceber o spa?
Não. Fui apenas às Filipinas a um congresso de spas asiático. Mas como viajo bastante aproveito sempre para experimentar novos tratamentos e conhecer os spas do mundo. Procuro sempre ver o que de melhor se faz lá fora, para ter a certeza que o Spatitude acompanha a excelência.
São setecentos metros de paraíso no meio da cidade… é um espaço ambicioso?
Para ter um espaço integrado com o ginásio, piscina, zona de relaxamento, salas de tratamento, tinha de haver espaço para diferenciar as diferentes ambientes. Foi um grande investimento?
Sempre achei que Lisboa merecia ter um spa de nível mundial e foi com imensa alegria que investi no meu país. Estive em Nova Iorque em Novembro passado e fui a quatro spas diferentes e o que de melhor se faz lá fora também se faz aqui. Não consigo recriar o ambiente das Maldivas, mas para um ‘day spa’ acredito que não é possível criar um espaço melhor que este. Qual o ponto de excelência do Spatitude? A qualidade é a minha maior preocupação e o criar um ambiente onde a pessoa se sinta transportada para uma atmosfera muito relaxante, em que possa parar, respirar profundamente voltando aos seus ciclos naturais. Gosto da ideia que numa hora sinta que recarregou as baterias para voltar a enfrentar a cidade. Excelência na qualidade, mas com bons preços. Como se consegue?
Com uma enorme atenção aos custos, sem nunca perder o serviço de elevada qualidade. Sempre achei que o bem-estar tem de ser acessível.
Há um forte conceito de fitness no Spatitude…
Sim porque acredito que o que mantém a pessoa jovem é o exercício físico. Até para ter um bom rendimento profissional é essencial não apenas comer bem e dormir bem. O exercício físico é fundamental.
O ambiente é muito reservado. Há muitas pessoas à procura da privacidade?
Sim. As pessoas que vêm aqui para treinar, não para fazer amigos e encontrar pessoas. Vêm com o tempo contado ao minuto, à procura de um serviço ‘taylor made’ com muita flexibilidade de horários e procurando através de treino personalizado atingir resultados mais rápidos.
E há mimos como o serviço de lavandaria, em que o cliente deixa o equipamento e quando regressa está tudo lavado e engomado pronto para outro treino.
Sim, achei importante porque as pessoas têm pouco tempo e é muito conveniente que não se preocupem com o transportar e lavar o equipamento. De um treino para o outro, deixam cá os ténis e a roupa usada, a qual estará pronta a usar no treino seguinte. Ou seja, no fundo o que fazemos é facilitar a vida dos clientes numa vida que é complicada.
O cliente sempre como missão?
Sim, porque estamos no centro da cidade em termos de escritórios e eu sempre quis ter um spa o mais ‘user friendly’ possível. Para ajudar o cliente a organizar o seu tempo e para não haver desculpas, o Spatitude pensa em tudo. Desde tratar do equipamento para o treino seguinte, preparar um pequeno-almoço antes do treino, um almoço para depois… só falta mesmo apertarmos os ténis (risos).
Como faz a escolha dos produtos utilizados no Spatitude?
Sou muito rigorosa na selecção. São todos orgânicos, de extrema qualidade e que se enquadrem na nossa filosofia com inspiração ayurvédica. Como os chás de Pukka ou os produtos da Mama Mio, uma marca biológica americana de que gosto muito. Tem a ver com as mulheres e com produtos fundamentais para os três trimestres da gravidez com tratamentos específicos e que ajudam também na recuperação pós parto. Tem também tratamentos específicos localizados para tonificação, recuperar firmeza e reduzir gordura localizada, com uma filosofia muito positiva, pedagógica e com grande humor. E escolheu a Avenida 5 de Outubro por alguma razão?
A minha farmácia era na Avenida Duque D’Ávila. É o centro da cidade e durante quatro anos tive os dois negócios e também se deveu à proximidade para poder estar presente nos dois espaços.



Acredita no poder da mente?
Sim.
Foi por isso que depois de ter fumado dezoito anos, se tornou maratonista aos quarenta anos?
Sim, a força de acreditar de que que sou capaz. A força de vontade move montanhas. A Ana sempre foi uma desportista?
Sempre fiz ginástica mas à medida que o tempo foi passando fui-me consciencializando da necessidade de aumentar a quantidade de exercício que faço para me sentir igualmente bem.
Qual a maior razão para se impor a esses objectivos, como fazer a maratona de Nova Iorque?
Fui muito influenciada por amigas minhas a viver no Brasil e aos quarenta anos decidi que tinha chegado o momento. Se a pessoa acreditar que é capaz consegue tudo na vida.
O exercício físico é só o princípio?
Sim, dormir bem, comer bem e cuidarmos de nós é fundamental.



A Ana tem algum segredo para a sua juventude?
O equilíbrio é importante, mas como corredora sou disciplinada e estou sempre a querer melhorar.
Pode partilhar as mais elevadas tentações?
Sim, ‘macarrons’ da Ladurée e doces de ovos em dias de festa (risos).
Acha que alimentação é importante para o alinhamento energético? Sem dúvida, somos o que comemos. O açúcar, por exemplo, é cancerígeno, pois tem um efeito inflamatório no nosso corpo e em todas as nossas defesas. Com o excesso de açúcar no nosso organismo, o sistema imunitário em vez de estar a combater a células que se estão a tornar cancerosas, pelas pequenas transformações no material genético devido a poluição, ao sol, ao ‘stress’, estão ocupadas a tratar da inflamação que os açúcares provocam, sobrecarregando assim o nosso organismo. Devemos fazer uma alimentação saudável, a menos transformada possível, ou seja, o mais simples e próximo da natureza. O nosso património genético não foi feito para acompanhar esta alimentação pós-segunda guerra mundial, com comidas congeladas e industrializadas. Mima-se muito, usa o seu spa?
Para mim é muito difícil relaxar no meu local de trabalho, estou sempre a analisar tudo e a pensar nos detalhes e pormenores. Sou muito perfeccionista e muito exigente com a minha equipa, assim como sou comigo. Mas sempre que viajo aproveito para experimentar novos spas, com a desculpa que estou a estudar a concorrência... Além da corrida faz mais algum tipo de exercício?
Sim. Pilates e Ioga, acompanhado de massagens desportivas.
Correr é um acto de liberdade?
Sim, é um Ioga mental, um tempo só para mim, onde arrumo a cabeça, elimino o ‘stress’ e arrumo as ideias. No esforço das provas, a dor passa mas o orgulho fica.
Qual a grande motivação das maratonas?
Sentir-me bem e fazer sempre melhor. Aos quarenta anos e para provar a frase que diz que “a vida começa aos quarenta” (risos), comecei a preparar-me para a maratona de Nova Iorque.
E acabou a maratona?
Sim, em cinco horas e um quarto.
Custou-lhe muito?

Sim porque era uma experiência nova, o corpo nunca tinha corrido quarenta e dois quilómetros seguidos… era um mundo novo.
Durante a corrida pensou em desistir?
Não, nunca. Em treze maratonas nunca desisti. Por muito que treine, nada me garante que estarei no meu pico de forma e as condições climatéricas podem condicionar negativamente a corrida, mas a não ser por uma razão de saúde, desistir está fora de questão para mim. Com os nossos erros também aprendemos e há maratonas que não correm tão bem porque ou não treinámos o suficiente ou porque não treinámos a correr à velocidade suposta, mas aprendemos sempre. Quando comecei a correr, dizia que não corria à chuva e na primeira maratona de Londres choveu o tempo todo, corri ensopada a escorrer água e aprendi que nunca mais iria deixar de correr por estar a chover. É importante treinar o corpo para qualquer condição climatérica, porque as maratonas muito raramente são canceladas devido as condições meteorológicas...
Somos do tamanho da nossa vontade?
Sim. Se eu corri uma maratona qualquer pessoa pode correr. A maratona não é o bicho papão que a pessoa pensa. Está ao alcance de todas as pessoas… é apenas uma questão de treino. Não é nada de extraordinário. A primeira maratona é dolorosa, mas depois sentimo-nos tão bem por ter conseguido. Costumo compará-la à dor de parto, na altura custa muito mas passado uma semana já nos imaginamos a ter outro filho.
O que lhe dá mais gozo nas maratonas?
Escolher e cumprir o plano de treinos e ver que, com todas as dificuldades da vida, mesmo quando há jantares ou quando não me apetece treinar é importante seguir esse plano de treinos escolhido. Costumo dizer que os maratonistas não têm estados de alma, o que exige uma disciplina muito importante da nossa vida. A preparação de uma maratona faz com que a pessoa tenha uma auto-disciplina, para não fazer apenas quando lhe apetece ou quando o tempo permite. É um bom treino de vida.
É por isso que os atletas são à partida mais bem sucedidos a nível profissional?
Sim porque se preparam muito e isso é fundamental para tudo, para os desafios da vida, sejam eles quais forem.
E a maior dificuldade?
São sempre os últimos doze quilómetros. Costuma-se dizer que aos trinta e cinco quilómetros aparece a chama ‘parede’. Depois dos trinta, a cabeça tem de enganar o corpo. É um jogo mental, onde penso: “foi para isto que eu treinei” e a música é muito inspiradora. Viver o momento, pensar em tudo o que treinámos para estar ali, que está a custar mas que somos abençoados por sermos saudáveis e reconhecer o privilégio de ter saúde, de ter duas pernas e de poder correr. Ajuda-me muito saber que posso estar ali a correr e a fazer aquela prova. É um privilégio ter acesso e consciência do que é uma vida saudável.
E que músicas ouve?
Muito animadas… uma verdadeira discoteca. Até os trinta quilómetros estou a absorver a maratona, o ambiente, a analisar as multidões que nos estão a ver, a vibração das pessoas a correr, a energia impressionante.



Qual a maratona que lhe deu mais gozo?
A maratona de Nova Iorque, porque a cidade é especial e é muito bem organizada. À partida da base militar de Staten Island ouvimos primeiro um gospel, depois o som dos canhões e arrancamos com a voz de Frank Sinatra a cantar ‘New York, New York’. Atravessarmos a subir a ponte de duas milhas com Manhanttan ao fundo é impressionante. Eu gosto de grandes maratonas pela experiência humana. Costuma-se de dizer que não se pode morrer sem escrever um livro, ter um filho e plantar uma árvore. Eu acrescento-lhe fazer uma maratona, porque é uma experiência inesquecível. Qual o seu melhor tempo?
Três horas e quarenta e nove em Berlim.
Quando acaba a maratona qual a sensação?
A recompensa do trabalho, ter conseguido e uma enorme sensação de leveza e felicidade. <
strong>Quantas vezes treina por semana? Entre quatro e cinco vezes por semana, com treinos entre quarenta minutos e três horas, faça frio, sol ou chuva… e neve também.
Qual o melhor cúmplice?
A música e a companhia.
Qual a melhor recompensa?
O duche (risos), mas eu corro para estar em forma. Dá-me uma grande sensação de ‘achievement’.
Quem corre por gosto não cansa?
Cansa-se!… mas aprende a gostar do cansaço.
E o António, apoia as suas maratonas?
Sim, vai sempre assistir e para mim e fundamental sentir, naqueles últimos quilómetros, que ele esta lá!
A serenidade da Ana lembra-me um quadro de Johannes Vermeer. Identifica-se com essa jovialidade?
Sim é fundamental manter algo de criança em nós. Uma coisa que adoro nos meus treinos de corrida diários é sentir a sensação do vento na cara. É rejuvenescedor. A frase que abre o site do Spatitude é de Henry David Thoureau e diz: “Siga com confiança a direcção dos sonhos seus sonhos. Viva a vida que imaginou”… a Ana tem a vida que imaginou?
Tenho.



entrevista na revista Fora de Série do Diário Económico a 5 de Fevereiro de 2011

'because any moment could be our last'

é um facto



dizem que quando 'life sucks' e que quando nenhuma M.A.C estrondosa tapa as visíveis imperfeições internas, que o melhor mesmo é recomeçar com uma ida ao cabeleireiro (?) haverá então salão no mundo com a vista inacreditável do Facto de Santa Apolónia?

cortam-se as energias supérfulas é um facto. a cidade, essa continua solta nos cabelos.

09 fevereiro 2011

Lisboa tem os melhores hostels do mundo



Os hostels de Lisboa voltaram a conquistar os três primeiros lugares da edição de 2011 dos Hoscar Awards, atribuídos na sexta-feira pelo Hostelworld, o maior site de reservas de hostels do mundo.

mais aqui, aqui e aqui.

08 fevereiro 2011

estação II

ainda sobre a estação

06 fevereiro 2011

'keep breathing'



na distância de tudo o que não te posso dizer, também eu me perco para não me achar. na velocidade do sorriso que nos é arrancado sem despedida, na beleza da magia das melhores quartas-feiras do mundo, na brutalidade de uma morte lenta de quem me gerou vida, hoje retenho-me por momentos.

e diante das flores brancas que insistem em não morrer, nas minhas mãos mais puras e na distância do teu abraço mais certo,

afinal,
não sei que tempo duram as frésias
a rendição de um corpo
é sempre tão inesperada.

03 fevereiro 2011

eu hoje acordei assim

untight



reconhecerei sempre as ruínas daquilo que amo,
daquilo que nomeei
para entender o mundo.

02 fevereiro 2011

London l Hakkasan



o Hakkasan dispensa apresentações. não por ser um dos restaurantes mais desejados de Londres, mas por ser um dos chineses mais bonitos do mundo com atmosfera, pessoas e gastronomia no seu melhor. um pouco óbvio? talvez, longe das esquina escondidas que Londres tanto guarda, mas sem dúvida uma experiência obrigatória na cidade londrina.



sem título

01 fevereiro 2011

36 Hours in Lisbon by New York Times


não adorei a abordagem,
mas não deixa de ser a minha Lisboa no The New York Times.

'Cheap. That’s the label usually slapped across the forehead of the Portuguese capital. Around the Continent, the waterside city is mostly seen as the charmingly faded seat of a centuries-gone trade empire where you can plunk down some coins to ride an old yellow cable car, visit Baroque churches and squares, fill up on cut-rate seafood meals, sip 2-euro glasses of Portuguese red and retire to your budget hotel. But Lisbon is getting fancier every month. By day, ambitious upstart museums and renovated industrial districts offer an infusion of contemporary art and design. By night, a fledgling wave of neo-Portuguese restaurants, stylish night spots and innovatively designed hotels provide happening places to play. The best part? The city remains a terrific bargain'.

veja as imagens aqui.

eu hoje acordei assim