sss



28 outubro 2009

Porto cool


a planear uma apetecível viagem ao Porto descobri que em homenagem ao filme de Sofia Copolla, há uma hipótese de dormir num quarto chamado Maria Antonieta.
enquanto ponho os All Star na mala, para palmilhar a cidade romântica, impressiono-me com a quantidade de moradas fascinantes que tenho para descobrir.
e agradeço nestas linhas ao Porto Cool e o romantismo vintage desta cidade surpreendente, que me devolve sempre a cores suaves o algodão doce dos dias.

27 outubro 2009

na senda dos livros perdidos



Amo devagar os amigos que são tristes
com cinco dedos de cada lado.
Os amigos que enlouquecem e estão sentados,
fechando os olhos,
com os livros atrás a arder para toda a eternidade.
Não os chamo,
e eles voltam-se profundamente dentro do fogo.
-Temos um talento doloroso e obscuro.
Construimos um lugar de silêncio.
De paixão.


Herberto Hélder

livros sempre a arder
na Ler Devagar, na Poesia Incompleta,
na Trama ou na Assírio & Alvim.

GQ l Pelas ruas da cidade



Aos olhos do Mundo
Quem conhece a verdadeira beleza do Vila Joya no Algarve, sabe que mais do que um boutique hotel de luxo, com o único restaurante de duas estrelas Michelin em Portugal, confirma que são pequenos detalhes que o tornam único na nossa Costa Atlântica. Se lhe destaco a situação privilegiada, o carisma muito familiar, um bar literalmente sobre a praia, um SPA com os mais característicos duches do Mundo ou as criações do chefe austríaco Dieter Koschina, nestas linhas partilho mais um segredo do hotel: a Wine Cellar. Entre a varanda que cobre o restaurante e o caminho do Spa, a adega vive discreta como só os tesouros o sabem fazer. Também pensada em detalhe, é aqui que são guardados todos os vinhos que acompanham as refeições mais famosas de Portugal. Mais uma vez imaginada pelo extremo bom gosto de Joy e da restante equipa que faz acontecer o Vila Joya, também nestas paredes sentimos o tribute to Claúdia - a mãe de Joy – que um dia sonhou este hotel. Se um sonho fez um dia acontecer a casa que já é uma imagem de marca do nosso país, para muitos estrangeiros é também aqui que o nosso vinho se eleva aos olhos do Mundo e só por isso merece a homenagem.

Quando Lisboa acontece
Quando chego a São Pedro De Alcântara não tenho palavras para expressar a emoção de ver Lisboa a acontecer assim. Não sei quantas colunas escrevi a pedir o Miradouro de volta à minha cidade, mas seria injusto se não partilhasse por estas linhas, que a espera compensou o roubo de uma das mais fascinantes praças lisboetas. Quem tem ido ao Miradouro à quinta-feira à noite, sabe bem do que estou a falar e quando partilho as preciosas noites dançantes da Roda de Choro, mais convicta fico de que as cidades serão sempre as pessoas. O Miradouro está lindo e a simplicidade dos quiosques nos dois pisos conquistou os lisboetas. O serviço de cafetaria ainda está em experimentação e terá em breve parceria com um reconhecido chef da cidade. Enquanto a extrema qualidade não chega, o meu brunch de Sábado rendeu-se nos dias de Sol às tostas que variam entre o salmão e o presunto - sempre em pão de centeio - e à limonada com gengibre e hortelã uma das mais apetecíveis de Lisboa, pelo afastamento de qualquer acidez. No quiosque do piso mais baixo, pode ainda petiscar a partir das três da tarde, vinho, presunto e uma variedade de queijos. Mas nem só de petiscos vive o Miradouro: os olhos também comem com o cenário da vista deslumbrante e com os viajantes da cidade de todas as idades e feitios. Ainda as sombras dos namorados e um detalhe muito importante, a música de fundo sempre no registo da Bossa Nova. Como se isto não bastasse ainda há tempo para outros registos nas tardes e noites de Sexta a Domingo, com destaque para clássicos do cinema ao ar livre. Para o Inverno há a promessa de mantas e aquecedores cogumelo e nos dias em que o São Pedro nos pregar partidas, fica o consolo que pelo menos nos dias sem chuva, Lisboa brilha no mais vivo Miradouro da cidade.

A Vodka que veio do gelo
Destilada de trigo escandinavo de Inverno e água de um lago subterrâneo, formado durante a última Idade de Gelo a vodka Heavy Water é produzida na Noruega. Com um conceito ultra-premium, o último grito das vodkas tem leves as notas de açúcar, de amêndoas torradas, especiarias E frutos cítricos que lhe dão um toque refrescante. Para beber pura e bastante fria, misturada com água tónica ou ainda na liberdade da criatividade.

24 outubro 2009

na senda do coração puro



não tenho palavras suficientes, para partilhar a grandiosidade de alma que António Lobo Antunes transpira, de cada vez que dá uma entrevista. são momentos muito intensos e embora Judite de Sousa não esteja à altura do mel necessário para abraçar a generosidade das palavras, vale pelo testemunho de humildade do escritor.

para este homem que confessa hoje (e depois do sofrimento de um cancro) estar mais perto do coração da vida, para um homem que escreve, para se conhecer melhor e aos outros, ainda o desejo da virgindade do olhar. (o desejo é sublime).
veja a entrevista aqui.

bem distante deste registo, recorde a entrevista feita por Mário Crespo há um ano atrás, um dos melhores momentos de televisão que guarda a minha memória. (se nunca a viu, não parta deste Mundo sem o testemunho).

instante anónimo

Lisboa acordou deslumbrante e enquanto me preparo para me perder pelas ruas da cidade, rendo-me às imagens da cidade de pedra, que do outro lado do Atlântico me abraçam às palavras de Cesariny. as mesmas que na cidade habitada, me elevam à suave certeza de que em todas as ruas te encontro, em todas as ruas te perco.







Num instante anónimo do quotidiano em São Paulo, os simbolismos se revelam, vidas se cruzam no meio de sua fina garoa. Na experiência individual de solidão e reencontro, o sentimento de abandono estampado em cada personagem. A história contada em série de 13 imagens, tem seu inicio ausente de personagens e seu fim no silencio de um simples gesto.
One anonymous instant In a single anonymous instant of São Paulo’s daily routine, symbolisms are revealed, lives collide in the midst of its fine drizzle. Through the individual experience of loneliness and re-encounters, the feeling of abandonment is stamped in every character. The story, told in a series of 13 images, begins with the absence of characters and ends with the silence of a simple gesture.
© palomaperez 2009. mais aqui.

23 outubro 2009

untitled



21 outubro 2009

let it rain II

não me canso de lembrar a frase de Al Berto quando dizia que
a chuva limpa a morte dos dias.

e hoje, hoje cheguei à conclusão pura de que se não escrevesse sobre a cidade, gostava de cantar assim. e não falo da grandeza da voz, mas antes no brilho e na alegria serena, de um passado que nos estende a seres humanos maiores.

20 outubro 2009

37,5º



nos dias em que a vida diz para parar,
as formas relevam uma outra luz,
alcançável.

dizias tu do tempo?

lado a lado



Abordaste-me com a ternura do receio, de quem já não habita esta cidade há alguns anos e no desejo do regresso, a saudade antecipada do abandono da tua última morada. Na estrada onde rasgas os horizontes de um amor maior, a exactidão da irrecusável importância das pessoas e no poder do toque, um passado cúmplice que confirmava a minha e a tua visão do Mundo. No momento via-me ao espelho, quando também eu depois de quatro anos fora, regressei a esta cidade e as dúvidas expectantes rasgavam-me um sorriso, daqueles que apenas troco comigo.

Enquanto não o confirmas pela tua experiência pessoal, abraço a tua expectativa e sem ter a certeza que te cheguem estas palavras inteiras, confirmo o teu Chiado sublime, a privilegiada vida de bairro e a elegância das ruas onde não precisarás de nenhuma misericórdia. E entrego-te com a verdade de dois braços abertos de que a nossa cidade acontece na partilha de um testemunho: os passos mais livres, os sorrisos novos e a transversalidade onde devagar nos transbordamos aos olhos do Mundo.

Amanhã, no final dessa viagem e quando alcançares o outro lado da margem, guarda as palavras das harmonias tantas vezes negadas, as mesmas que na distância do nosso lado alado, se retêm na invenção da beleza e nos encontros inesperados da cidade imaginada.

próxima estação l o poder do silêncio



Num sorriso rasgado, uma homenagem aos que tornam possível a minha cumplicidade com as palavras e uma elevação ao poder do silêncio, que ilumina de gratidão o caminho percorrido. Planeando fugas desejadas e na lembrança de uma grande senhora da poesia portuguesa, ainda a certeza de que vale a pena amar num sítio tão frágil como o Mundo.

the fun theory

enviado pela minha querida amiga Jo a viver em Londres, vale a pena ver.

Take the stairs instead of the escalator or elevator and feel better” is something we often hear or read in the Sunday papers. Few people actually follow that advice. Can we get more people to take the stairs over the escalator by making it fun to do? See the results.

mais aqui.

19 outubro 2009

o homem luz



Havia, para lá do medo, uma sensação indescritível de júbilo a correr por mim, uma espécie de brilho incandescente que emanava do meu corpo, como se eu fosse uma luz acesa por dentro."
João Tordo in As três vidas

Quando te dediquei este post, filtrava já o poder da tua existência e embora não tenha ainda conseguido ouvir a tua voz, queria homenagear-te na morada onde me partilho com o Mundo.

E é de um sorriso rasgado, que recordo a convicção com que acreditava alcançares o prémio Saramago. Na distância entrego-te pelas palavras, o sentimento: estou muito feliz por ti.

mais aqui.

16 outubro 2009

to find



O moleskine trazia o meu dia cheio, enquanto atravessava a passadeira mais famosa do Chiado. Entre a calçada do Largo Camões e a Igreja do Loreto estou atenta ao walk lusitano quando sou abordada pela frase: "deve ser designer para ter uma mala tão original".
Não sei se o viajante da cidade conhecia a Sinfonia n.1 in re maggiore de Mahler que se exibia por um vinil antigo da minha carteira, mas nos meus dias de Amesterdão – por necessidade ou abertura de mente - perdi qualquer desconfiança neste tipo de abordagem. E porque prefiro acreditar sempre na beleza do Mundo, tive a espontaneidade de responder: "não sou designer mas escrevo sobre a cidade".
A minha liberdade com as palavras e a minha transversalidade com as pessoas resultaria numa perseguição Chiado a baixo, onde apenas acabou com um convite para um café.
Adoro cidades, adoro pessoas, adoro experiências sociológicas e sei medir a dimensão real dos episódios inesperados. Jamais seria desagradável mesmo que o viajante em questão não parasse de insistir, como foi o caso. A concluir a abordagem puxei da graciosidade e guardando por diplomacia o papel com um telefone, usei também o meu calvinismo para lhe dizer que não iria ligar de volta, mas que a minha elegância de coração retribuía a abordagem com um sorriso.
A carteira era original sim e pelos vistos não canta a sinfonia de Mahler, mas encanta alguns viajantes da cidade. Mas o mais importante deste post é analisar o estado de desespero com que vi uma pessoa a querer marcar um café com o desconhecido. E enquanto escrevo estas palavras lembro-me de Mário de Cesariny - no soberbo documentário de Miguel Gonçalves Mendes - quando aborda o tema de o tratarem como um ilustre intocável, e de ao mesmo tempo passar muitas noites sozinho.
Sobre o poder da solidão, vivo-a como uma necessidade imprescindível: o espaço próprio, o poder do silêncio, filmes de culto só para mim ou mesmo a companhia dos livros, esses amigos silenciosos. Mas numa década em que até o Fernando Pessoa está na minha lista de amigos do facebook, pergunto-me para onde caminha a dança dos afectos? Tudo se resume a uma palavra, a Procura.
Nesse mesmo dia a minha cidade, cheia de viajantes em procura - uns verbalizam-no outros nem às paredes o confessam - parecia Nova Iorque. Lisboa acontecia com muita intensidade, com inaugurações e eventos cheios de pessoas de muitas cores diferentes.
No final, a certeza de que com muito poucas teria a curiosidade de um café. Mas porque no fim da linha há sempre salvação, uma frase de José Tolentino Mendonça que serenamente me acompanha:
o que de mais belo soube
sempre o disse de repente
a alguém que não conhecia.

13 outubro 2009

a invenção



em todas as esquinas da cidade
nas paredes dos bares à porta dos edifícios públicos

nas janelas dos autocarros
mesmo naquele muro arruinado

por entre anúncios de aparelhos de rádio e detergentes
na vitrine da pequena loja onde não entra ninguém
no átrio da estação de caminhos de ferro

que foi o lar da nossa esperança de fuga
um cartaz denuncia o nosso amor.

em letras enormes do tamanho
do medo da solidão da angústia
um cartaz denuncia

que um homem e uma mulher
se encontraram num bar de hotel
numa tarde de chuva
entre zunidos de conversa
e inventaram o amor com carácter de urgência
deixando cair dos ombros

o fardo incómodo da monotonia quotidiana.

um homem e uma mulher que tinham olhos e coração

e fome de ternura
e souberam entender-se sem palavras inúteis.

apenas o silêncio
a descoberta
a estranheza


de um sorriso natural e inesperado.



a invenção do amor, de Daniel Filipe
to be continued

próxima estação l na senda da criatividade



Mais uma prova que Lisboa se move visionária. Com uma qualidade de nível internacional, a certeza que esta primeira Lisbon ID será um pau de fósforo para o milagre do fogo. E é com a poesia de José Tolentino Mendonça que não ficam dúvidas, para o imenso trabalho desta edição, que promete continuar a divulgar a identidade criativa de Lisboa. Ainda na senda do design uma escapadela a um dos hotéis mais cool da cidade luz.

12 outubro 2009

to arrive



e depois da subida de uma das mais bonitas colinas da cidade
abri a porta.
e com Lisboa a meus pés,
tive a certeza

da imensidão das palavras,
e de tudo aquilo a que um dia ousaste chamar de futuro.

frases de rua

a subir a rua das Flores,
eleva-se a voz de uma viajante da cidade,

é preciso não deixar a espera matar a esperança.

11 outubro 2009

to Lisbon walkers

estamos em Outubro, janta-se na Travessa com temperaturas helénicas e hoje está um dia de praia extasiante. porque a luz da nossa capital merece, ainda a partilha do filtro solar para trazer na mala dos viajantes da cidade.

enquanto caiem os panos



Lisboa inunda-se de Sol. O brunch no renovado Miradouro e o abraço ao Chiado viajando da Misericórdia ao fim da Rua do Alecrim. Ainda tempo para o café austíaco e a mais deliciosa feira alfarrabista da cidade com Rilke a olhar-me nos olhos. E com a imensidão do silêncio e enquanto caiem os panos - o Teatro da Trindade ficou lindo - confirmo a minha Lisboa extraordinária.


10 outubro 2009

PersonalTime Newsletter | Out 2009



o Outono nos ergue o caminho aos tapetes dourados da cidade e enquanto o tempo não espera, mais uma newsletter para iluminar a beleza dos dias. Uma escapadela à magia do Alentejo na Herdade do Sobroso pela sublime Atmopshere Hotels ou o lançamento da tão esperada edição da Absolut Vodka Rock. Porque um terço da nossa vida acontece a dormir ainda as soberbas camas Hästens e no reconhecimento da voz e das palavras, ainda um elogio à diva do fado a quem David Mourão Ferreira nomeou como o heterónimo de Portugal. Haja ainda tempo para a poesia do escritor que dizia que tudo quanto é velocidade não será mais do que passado, porque só aquilo que demora nos inicia.

mais aqui.

08 outubro 2009

Lisboa, o Tejo e tudo


depois de algumas horas de design Português, nem mesmo a água que limpava a cidade me impediu de conhecer ums dos apartamentos da nossa querida Rua Dom Pedro V. sempre tive este vício, andar por Lisboa de cabeça virara ao céu, para me deslumbrar com os edifícios da cidade. por isso quando os descubro também por dentro fico ainda mais iluminada, quando testemunho a boa recuperação e outras vistas da ponte e do Cristo.
o registo que me apanhou em exploração ficou catalogado como vintage, para homenagear a dona da casa, uma pessoa que tem feito muito por Lisboa e a quem baptizei de diva do Príncipe Real. No mínimo, infinito.

07 outubro 2009

let it rain



entre um almoço na Avenida mais livre da cidade e uma tarde de e-mails a finalizar no LisbonID, consegui finalmente tempo para ir à Feira do Livro Manuseado na Assírio & Alvim. chego com os braços abertos de tantos tesouros encontrados ao preço da chuva. entre os novos amigos silenciosos, alguns cartazes dos meus queridos poetas malditos e o pequeno, mas muito precioso livro que estende a obra prima de Miguel Gonçalves Mendes - a Autografia de Cesariny.

e enquanto a cidade nos molha,
apenas me lembro das palavras de Al Berto,

a chuva limpa a morte dos dias.

06 outubro 2009

A cidade na ponta dos dedos l No elogio da criatividade


clique na imagem ou se é assinante aqui.

Seja pela irreverência de um espaço de beleza, no coração do Chiado, ou pela nova loja do bairro do design da capital, haja ainda tempo para rasgar um sorriso debaixo de chuva.

publicado na Revista Única do Expresso a 3 Outubro 2009

05 outubro 2009

to return



E quando regressei, regressei com o eterno viajante dentro de mim. Hoje sei que o viajante ideal é aquele que, no decorrer da vida, se despojou das coisas materiais e das tarefas quotidianas. Aprendeu a viver sem possuir nada, sem um modo de vida.
Caminha assim, com a leveza de quem abandonou tudo. Deixa o coração apaixonar-se pelas paisagens enquanto a alma, no puro sopro da madrugada, se recompões das aflições da cidade.

A pouco e pouco, aprendi que nenhum viajante vê o que os outros viajantes, ao passarem pelos mesmos lugares vêem. O olhar de cada um, sobre as coisas do mundo, é único, não se confude com nenhum outro.

O viajante aprendeu, assim, a cantar a terra, a noite e a luz, os astros, as águas e a treva, os peixes, os pássaros e as plantas. Aprendeu a nomear o Mundo.


ainda abraçada às palavras de Al Berto, cidades com que se pode aprender a ver aquilo que dentro de nós existe e não sabíamos.

04 outubro 2009

próxima estação II


ou na nobreza da espera.

tudo quanto é velocidade não será mais do que passado,
porque só aquilo que demora nos inicia.


Rilke, mais uma vez

01 outubro 2009

próxima estação



Can Lisbon be Europe's new capital of cool?
The words "new" and "cool" haven't really been associated with this city since the 16th century when it ruled over the world's first global empire, extending from Brazil to India. Vasco da Gama's expedition to the East brought it cultures and a touch of the exotic that Europe had never seen before - spices (cinnamon, pepper, ginger), foods (potatoes, pineapples, tea) and animals such as the elephant and rhinoceros that paraded by the city's waterfront.

When the glory days of trade and discovery were over, Lisbon fell victim to one of the most destructive earthquakes ever recorded, and remained dormant ever since. The kiss that awoke the "princess by the Tagus" came during Expo 98, the last world fair of the 20th century. The Expo site became a new neighborhood with futuristic architecture, riverfront warehouses were converted into clubs and restaurants, its narrow cobbled lanes were invaded by caipirinha-holding young crowds enjoying a typically-warm night out, new boutique hotels and contemporary-design hostels opened in renovated old buildings, and an energized artistic scene brought it a renewed sense of confidence.
Culture vultures have also welcomed a new world-class collection of modern art (the Berardo Museum), and await the opening of the forthcoming Design and Fashion Museum - an experience that may then be complemented by a visit to the shops in the designated "Design District" of Santos.

But what hasn't changed are the breathtaking views from its hills which arguably make Lisbon Europe's most scenic capital. Add its trademark mosaic pavements, dilapidated pastel-colored or tile-covered buildings, iconic turn-of-the-century trams, melancholic Fado music, and you also have one of the world's most soulful cities. In fact, Lisbon's unpolished appearance actually provides a seductive atmosphere all of its own, and prevents it from ever being just another bland old city.
continue aqui

e mergulhe ainda nas opiniões do The New York Times, da Yahoo Travel, Telegraph e ainda da Virtuoso Life Magazine.

será que ainda há dúvidas, que Lisboa merece a próxima estação?