sss



27 outubro 2009

GQ l Pelas ruas da cidade



Aos olhos do Mundo
Quem conhece a verdadeira beleza do Vila Joya no Algarve, sabe que mais do que um boutique hotel de luxo, com o único restaurante de duas estrelas Michelin em Portugal, confirma que são pequenos detalhes que o tornam único na nossa Costa Atlântica. Se lhe destaco a situação privilegiada, o carisma muito familiar, um bar literalmente sobre a praia, um SPA com os mais característicos duches do Mundo ou as criações do chefe austríaco Dieter Koschina, nestas linhas partilho mais um segredo do hotel: a Wine Cellar. Entre a varanda que cobre o restaurante e o caminho do Spa, a adega vive discreta como só os tesouros o sabem fazer. Também pensada em detalhe, é aqui que são guardados todos os vinhos que acompanham as refeições mais famosas de Portugal. Mais uma vez imaginada pelo extremo bom gosto de Joy e da restante equipa que faz acontecer o Vila Joya, também nestas paredes sentimos o tribute to Claúdia - a mãe de Joy – que um dia sonhou este hotel. Se um sonho fez um dia acontecer a casa que já é uma imagem de marca do nosso país, para muitos estrangeiros é também aqui que o nosso vinho se eleva aos olhos do Mundo e só por isso merece a homenagem.

Quando Lisboa acontece
Quando chego a São Pedro De Alcântara não tenho palavras para expressar a emoção de ver Lisboa a acontecer assim. Não sei quantas colunas escrevi a pedir o Miradouro de volta à minha cidade, mas seria injusto se não partilhasse por estas linhas, que a espera compensou o roubo de uma das mais fascinantes praças lisboetas. Quem tem ido ao Miradouro à quinta-feira à noite, sabe bem do que estou a falar e quando partilho as preciosas noites dançantes da Roda de Choro, mais convicta fico de que as cidades serão sempre as pessoas. O Miradouro está lindo e a simplicidade dos quiosques nos dois pisos conquistou os lisboetas. O serviço de cafetaria ainda está em experimentação e terá em breve parceria com um reconhecido chef da cidade. Enquanto a extrema qualidade não chega, o meu brunch de Sábado rendeu-se nos dias de Sol às tostas que variam entre o salmão e o presunto - sempre em pão de centeio - e à limonada com gengibre e hortelã uma das mais apetecíveis de Lisboa, pelo afastamento de qualquer acidez. No quiosque do piso mais baixo, pode ainda petiscar a partir das três da tarde, vinho, presunto e uma variedade de queijos. Mas nem só de petiscos vive o Miradouro: os olhos também comem com o cenário da vista deslumbrante e com os viajantes da cidade de todas as idades e feitios. Ainda as sombras dos namorados e um detalhe muito importante, a música de fundo sempre no registo da Bossa Nova. Como se isto não bastasse ainda há tempo para outros registos nas tardes e noites de Sexta a Domingo, com destaque para clássicos do cinema ao ar livre. Para o Inverno há a promessa de mantas e aquecedores cogumelo e nos dias em que o São Pedro nos pregar partidas, fica o consolo que pelo menos nos dias sem chuva, Lisboa brilha no mais vivo Miradouro da cidade.

A Vodka que veio do gelo
Destilada de trigo escandinavo de Inverno e água de um lago subterrâneo, formado durante a última Idade de Gelo a vodka Heavy Water é produzida na Noruega. Com um conceito ultra-premium, o último grito das vodkas tem leves as notas de açúcar, de amêndoas torradas, especiarias E frutos cítricos que lhe dão um toque refrescante. Para beber pura e bastante fria, misturada com água tónica ou ainda na liberdade da criatividade.

Sem comentários:

Enviar um comentário