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30 novembro 2011

on my way to London



para aqui e aqui. em breves numa das minhas páginas sobre a cidade.

29 novembro 2011

fotos de rua



sabes Ana, Lisboa devia fazer com a tua cumplicidade o que 'a Primavera faz com as cerejas'... e talvez a parede de onde me lembro existir esta frase seja pequena para te agradecer o amor com que o partilhas todos os dias. queremos um blog. a esperança de Lisboa precisa dele... :-)

26 novembro 2011

Fora de Série l Da essência da Terra





Quando se chega à região de Champagne as vinhas estendem-se pela essência da terra que ondula suave. Chego a Reims nos dias dos tons mais dourados dos campos, onde a beleza das vinhas se mostram mais esplendorosas. Há qualquer coisa de muito suave a tranquilo que se evapora da terra, mesmo quando reconheço com alegria que o nosso Douro continua a ser uma das mais bonitas paisagens do mundo. A palavra ‘champagne’, ocasionalmente aportuguesado para ‘champanha’ ou ‘champanhe’, deriva do latim popular ‘campania’, que designava uma paisagem de campos abertos e se em Champagne não existe a marca de um rio comovente, a ondulação que nos envolve nas vinhas fazem-me coleccionar postais de momentos, onde apenas há espaço para a arte de viver a desejar beleza para este campo lavrado que é a nossa vida humana.

Nos dias mais gloriosos onde se tira a rolha com alegria, uma garrafa de champagne transporta-me para os onde abrimos tesouros com fitas de cetim vermelho vivo. Nessa imagem cénica, abro as portas de uma das maiores caves de champagne, a casa Mumm, imortalizada pelo célebre Cordon Rouge nascido em 1875.

Desde o fim do século XIX que esta casa utiliza nas suas garrafas a fita colorida como homenagem à faixa da Legião de Honra, a mais alta distinção francesa criada por Napoleão I , um símbolo que representa a procura da perfeição e espírito de aventura. Elaborado com uvas provenientes das melhores vinhas da região de Champagne e respeitando as tradições e o ‘savoir-faire’ ancestral, o Champagne Mumm é a terceira marca mais vendida no mundo, e a segunda com mais sucesso em Portugal. A sua gama generosa, e que tive a oportunidade de provar, com Didier Mariotti passa por várias emoções diferentes. O Cordon Rouge, o Champagne dos Champagnes apresenta um carácter único e um paladar que nos transporta para um universo de sabores com uma grandeza excepcional. Na sua extensão, o Demi-Sec , uma tradição de prazeres intensos, fresco e untuoso, é o mais macio dos champagnes da Casa. No Rose sente-se o charme em estado líquido e sendo uma cuvée original, combina a delicadeza do Cordon Rouge à força e frutado do Pinot Noir, e por isso, muitas vezes ambicionado pelos desejos mais femininos. No Mumm de Cramant, a cuvée de excepção é rara e preciosa, elaborada na mais pura tradição ‘champenoise’ desde 1882, o champagne apresenta-se com uma efervescência delicada, uma selecção rigorosa de vinhos Cramant cem por cento chardonnay que lhe conferem um sereno estado de pureza.

Por trás de uma grande garrafa há sempre um grande homem
No caso da Cuvée R. Lalou 1998 a bebida é eleva-se ao alto. Envelhecida por uma década nas caves G.H. Mumm, é definitivamente e por direito próprio, um vintage de alta gastronomia, a sua generosidade e riqueza expressam a mais profunda essência de um terroir e da sua história. Criado para prestar homenagem ao visionário René Lalou, inspirado criador de terroir, esta cuvée de excelência inspira-se na sua ilustre predecessora – a Cuvée René Lalou de 1985 – ainda hoje um vintage lendário para muitos apreciadores de champagne e um verdadeiro tesouro para muitos dos grandes chefs e sommeliers de todo o mundo.
Inspirada no blend utilizado na cuvée original, a sua concepção reflecte profundamente o carácter do terroir das vinhas garantindo que apenas o melhor do melhor é utilizado. Proveniente das vinhas mais antigas e com características assertivas da sua localização, não se trata de uma mistura simples de diferentes vinhos, mas uma selecção de mestria de parcelas específicas, escolhidas de uma palete de doze vinhas, todas elas situadas no coração histórico dos grands crus e que constituem a palete de cores onde o Chef de Cave, Didier Mariotti encontrou a sua inspiração.

‘A prova dos jovens vinhos a serem utilizados nesta cuvée revelou quais os de maior intensidade e força, quais os mais distintivos e complexos, os que revelavam frescura ou notas minerais e subtileza. Vinhos das parcelas dos Hannepées são densos e concentrados, com notas complexas de bagas vermelhas. A robustez e o corpo destes vinhos torna-os imprescindíveis no blend. Por outro lado, do patchwork das doze vinhas eleitas, os chardonnais originários de Bionnes têm o estilo e elegância de um puro-sangue. Aromas florais a acácia e camélia sobressaem de uma base cítrica. Estes são vinhos com profundidade e equilíbrio, mesmo em anos difíceis, e dão longevidade à cuvée.’ Apenas sete dos doze vinhos são seleccionados para a mistura final fazendo o equilíbrio entre os Pinot Noir e os Chardonnais’. Na condução da prova, este Champagne fora de série, apresenta um tom dourado, fino e brilhante, capturando a luz e os seus aromas que de vão desdibrando num crescendo. A primeira impressão é de elegância, sublinhada por uma complexidade aromática que dificulta a análise final do vinho, tantos são os elementos interligados e o olfacto abre-se em frescas notas críticas e minerais, possivelmente a marca das parcelas de les Bionnes e de La Croix de Cremant. Logo depois, podem ser detectados traços de Crupots, se não de les Rochelles transpirando toda a sua complexidade, com aromas de nougat, laranja, flores brancas e mel de acácia. Acentos de citrinos e frutas exóticas, baunilha, avelã e amêndoa torrada exasperam-se de seguida. O vinho parece estar dançar entre frescura e maturidade e na boca é limpo e jovial mantendo o equilíbrio entre estrutura e acidez, apesar de seu carácter complexo e generoso. O fim é consistente, com um ligeiro amargor no grande final.

O ano de 1998, foi o eleito por ter sido marcado por fortes contrastes climáticos que após um inverno moderado e seco, foi marcado primeiro por gelos e depois por granizo, seguidos de chuva até ao momento de floração das vinhas. O início do verão fresco, seguido por um Agosto tórrido e as fortes chuvadas abriram o mês de Setembro, mas as vindimas foram solarengas, dando aos vinhos um alto grau de maturidade e frescura. A Cuvée R. Lalou 1998, envelhecida por uma década nas caves G.H. Mumm, revela-se então como um vintage de alta gastronomia, onde a sua generosidade e robustez só são igualadas pela sua riqueza e complexidade ímpares. Com este champagne a casa G.H. Mumm criou uma cuvée que, mais que qualquer outra, expressa a mais profunda essência de um terroir e da sua história.

artigo publicado na revista Fora de Série do Económico a 11 de Novembro de 2011

a cidade extende-se



é uma das moradas idílicas aqui perto do andar Atlântico e projectado pelos arquitectos José Maria Cumbre e Nuno Sousa Caetano, de 31 e 33 anos respectivamente ganharam o prémio de Arquitectura Ascensores Enor Portugal.

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24 novembro 2011

Vogue l Saída de Emergência l Acreditar Portugal




Quando se olha Portugal de longe parece tudo mais simples. É urgente abraçar a criatividade e ter a capacidade de implementar sonhos, numa vida que será sempre curta demais. Quando observo tudo o que transpira o projecto da Casa das Penhas Douradas no alto da Serra da Estrela não tenho dúvidas: estamos perante duas vidas que jamais serão inúteis.

continue a ler a Saída de Emergência aqui.

com a noção do privilégio



Ljubomir Stanisic fez de cada capítulo um hino às tradições nacionais e mostra como conhece Portugal muito melhor que muitos portugueses.

é uma das frases escritas pela Mónica Franco num livro emociona a minha pele. tenho uma paixão por este Chef e sua diva que espalham amor pela cidade nos gestos, nos silêncios, nas expressões e nas palavras como já é raro encontrar nas esquinas da cidade.

pela felicidade, pela alegria contagiante, pela genuinidade, pela frontalidade, pela genialidade e pela dose mágica de sonho e loucura que nos inunda mesmo num sorriso silencioso.

não sei os portugueses se apercebem do privilégio que é ter um viajante do mundo a fazer tanto por Portugal e pela nossa cultura gastronómica. pelo homem verdadeiro e pelo talento orgásmico dos sabores, e pela mulher talentosa e com uma enorme capacidade de implementar alegria e sonhos, aqui deixo a homenagem a um dos casais mais inspiradores desta cidade.

um dos mais preciosos presentes para o Natal aqui.

23 novembro 2011

sim ouviu bem, é uma empadaria



é a nova empadaria do chef José Avillez em parceria com a H3. adoro a imagem e só tenho pena de estar num centro comercial (o Colombo ainda por cima), o que barra a divulgação nas minhas páginas. amei o conceito.

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com mesa marcada



o Miguel é daqueles que como eu acredita na palavra liberdade. Lisboa à mesa fica agora imortal pelo seu paladar clínico, num guia prodigioso com tudo a que temos direito. nós agradecemos (muito).

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17 novembro 2011

Vogue l Saída de Emergência l hoje, beijo-te Lisboa




Dias depois de ter chegado da surpreendente e criativa Berlim, e a poucas horas da abertura, a Pensão Amor Lisboa inunda-me de tudo, numa história que me faz continuar a escolher esta cidade como a minha eterna amante.

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15 novembro 2011

Vogue l Tendências l Berlim III, Berlim em estado belo



Berlim habita um dos países mais eficientes do mundo, mas, na velocidade das ruas, não se sente o stress latente das vidas humanas. Não que com isso os alemães sejam um povo simpático, diria mesmo que fazem gala em não o serem, mas há qualquer coisa de suavidade controlada que escorre das ruas desta cidade.

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10 novembro 2011

Vogue l Saída de Emergência l boutique e orgânico?




Sim leu bem. Com um enorme sentido de missão visionária e com todo o amor da comida caseira, o Origem é a grande revelação de Lisboa que junta o melhor de dois mundos.

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a Lisboa mais bebível



não é segredo que eu estou orgulhosamente viciada no projecto dos irmãos D'Eça Leal. Esta peça do Fugas está excelente e estende tudo aquilo que me prende a uma das moradas mais desejadas da cidade. depois de ver o filme vá e não deixe de experimentar o novo cocktail Miss Lisboa ou de mergulhar no Mercado do Livro, uma biblioteca que é construída por todos os viajantes de mundo.

09 novembro 2011

Vogue l Tendências l Berlim II, Berlim sem cores proibidas




Uma pintura urbana diz-me que a mensagem é importante e numa cidade onde o rio já corre sereno, observo uma imagem idílica de um abraço de três copas de diferentes árvores. O jardim pulsa os tons dourados do Outono e o iPod que puxa por mim surpreende-me no momento mais bonito de todos com a cores proibidas de Ryuichi Sakamoto.

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08 novembro 2011

Vogue l Tendências l Berlim I, pelas portas mais ousadas




Chego a Berlim sempre de coração nas mãos. Não apenas pela fragilidade de uma morada que nas minhas gavetas da memória guarda uma carga ainda não distante, mas porque é nesse mesmo lugar, que assisto à fuga europeia a quem a criatividade é uma missão de vida.

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a cidade na ponta dos dedos l o sorriso em tempo de cólera



Uma clínica que o vai fazer sorrir de espanto, uma biblioteca interactiva que cruza os viajantes de mente e uma salvação sagrada em forma de fotografia.

Lisboa anda a sair da casca
A genialidade de uma fábrica de saúde nasceu da paixão de Hugo Madeira, dentista especialista na área de implantologia, pela beleza da cidade. E se Lisboa está habituada a consultórios cinzentos com móveis velhos e revistas fora de prazo, a experiência da HealthIndustry elogia as cidades mais criativas do mundo. O acesso ao espaço arrojado é feito num monta-cargas e não estamos em Berlim ou Nova Iorque, mas em Lisboa, no Lx Factory. Com um serviço transversal de saúde, estética e bem-estar as especialidades médicas de medicina dentária, cirurgia plástica, dermatologia ou até medicina tradicional chinesa oferecem versatilidade num espaço irreverente, com uma imagem que já é um orgulho para a cidade.
HealthIndustry
Lx Factory , Rua Rodrigues Faria 103, Edifício1|2.1 Lisboa Tel. 212 970 838/ 969 044 041 www.healthindustry.com.pt

Há ler e ler, há dar e receber
Sem qualquer fim lucrativo a missão do Mercado do Livro é engrandecer o encontro dos que habitam Lisboa. Sem qualquer compra ou venda, a boa ideia dos irmãos D’Eça Leal vai inaugurar na próxima terça feira dia 8 de Novembro, uma biblioteca mais activa do Príncipe Real, dia em que será lançado no bar da mesma morada o cocktail Miss Lisboa. Para ter direito a um copo de vinho (tinto ou branco) Herdade dos Coelheiros basta aparecer no mercado com dois livros (estão excluídos os livros infantis, juvenis, técnicos e manuais escolares) para doar à biblioteca. Mas a
O Mercardo do Livro
Rua de São Pedro de Alcântara, 81 Lisboa
Tel. 213 461 381
www.theindependente.pt
Inauguração Terça dia 8 de Novembro às 29h
Todas as terças das 20h às 24h

Habitar a fotografia
Esta peça de Joana Astolfi nasceu de uma fotografia de uma cena do filme 'Leão da Estrela' encontrada num alfarrabista. Da coleção ‘Fotos Habitadas’, a intervenção é feita com miniaturas que recriam a história existente: “De um cenário de romance à volta do casal, a inserção da mesa, da toalha bordada, do ramo de rosas e um prato com uma fatia de bolo de chocolate em cima da poltrona da mulher que fica sentada ao lado do casal, sozinha, meia desanimada, 'a segurar na vela'. A frase 'Things are getting worse, please send chocolate' é o pedido dela: as coisas estão a piorar aqui, estou tão sozinha, só mesmo o chocolate me pode salvar!”
'Please Send Chocolate'
Joana Astolfi
Travessa da Portuguesa, 70, 2º Lisboa
Tel. 919 877 314
www.joanaastolfi.com
€550

publicado na Revista Única do Expresso a 5 de Novembro de 2011

06 novembro 2011

embora construir uma biblioteca?



é já esta terça feira que inaugura o Mercado do Livro, um novo ritual no coração de Lisboa onde a troca vem substituir o pagamento e é a partilha que define o modo como nos relacionamos. 'dar antes de receber e dar para receber'.

mais um conceito genial dos manos D'Eça Leal e com um segredo bem guardado: o lançamento do novo cocktail de homenagem a Lisboa. apenas com ingredientes portugueses, como já dita a lei da casa, e inspirado numa receita deixada como segredo nas costas de um guardanapo... assinado por uma misteriosa Miss Lisboa.

saiba tudo aqui.

ainda há alfaiates como antigamente



sabes...este prémio já o ganhaste há muito tempo. e em Portugal parece que que não passou de moda as medalhas e galhardetes que incham o ego do povo muitas vezes ignorante.

muitos dos que te aplaudiram naquela noite já ousaram usar palavras não merecidas sobre o teu talento e todos esses, os que não acreditavam em ti colhem agora qualquer coisa já distante.

nunca duvidei do tamanho da montanha que te esperava, nunca duvidei da quantidade de fósforos que ainda te falta acender... isto é só um começo, sei do que falo.

na noite quente da Vogue fashion's night out vi grupos de míudas novas gritarem pela rua. 'é o alfaiate' diziam... és um homem bonito, Zé. mas ter o privilégio de poder aceder todos os dias à beleza que trazes dentro e te move, é no mínimo uma das dádivas do meu mundo.

abençoada Saint-Tropez ;-), que nos cruzou para sempre e admiráveis linhas nas mãos do homem, que tantas vezes me coze o coração. obrigada meu alfaiate por seres quem és... é isso. simples, verdadeiro, genuíno e humilde como só tu sabes ser.