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22 abril 2009

na importância do toque













na sequência dos cheiros do futuro do JPC
e para não haver enganos,
MST escreve na sua crónica as time gos by na GQ,

mas não quero a internet para substituir a vida real, para me dispensar do incómodo de ir à rua enfrentar o mundo tal qual ele é.

Eu sei que tudo isto, que todas as modas, têm apenas que ver com a mais terrível doença do nosso tempo que é a solidão. Sei que, espremido e expurgado do seu bonito palavreado, o Facebook não passa de uma agência de encontros e engates, onde uma multidão de solitários ou mal resolvidos se põe a jeito para satisfazer a sua vaidade ou vontade de sedução e mal disfarçar da solidão interior que a todos nos consome.

Mas sem ter a sabedoria de saber esperar, a liberdade de poder escolher, a dignidade de aprender e enfrentar o silêncio e a ausência de outras vozes, a coragem de sair para a rua e para a vida e olhar os outros nos olhos, escutar as suas vozes, e expormo-nos tal e qual somos, em lugar de darmos de nós apenas a nossa melhor fotografia e a nossa melhor biografia.


nem tanto ao mar.

mas a sensualidade do perfume,
vale bem a intensidade.

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