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24 novembro 2009

GQ l Pelas ruas da cidade



No abraço do Atlântico
Privilegiado pelo Atlântico e pela temperatura apetecível, o convite a almoçar abraçada ao mar era irrecusável e depois de muito adiar – e enquanto escrevo castigo-me por não ter matado a curiosidade mais cedo – finalmente conheci o tão falado Furnas do Guincho. Num almoço de Sábado onde o Sol se fez sentir como num dia de Verão – e viver em Lisboa goza desta mais valia, mesmo em meses de Inverno - partilho nestas linhas que fiquei impressionada: um restaurante bem renovado sobrepõe-se a uma triste memória de marisqueiras típicas, que sempre me habituaram a uma falta de sentido estético. Mas mais do que um restaurante com uma situação fora de série e com um ambiente familiar, onde somos recebidos com bastante simpatia, o Furnas do Guincho enalteceu-se pela qualidade do peixe e do marisco. Na experiência fui conquistada pelo peixe fresco que finalizei com uma poderosa mousse de avelã semi-fria, que só me lembro de provar no Gambrinus em Lisboa. Nesta morada que me aproxima do Guincho, essa poderosa praia da qual mato saudades também durante o Inverno, a sofisticação impõe-se também pela simplicidade. E na comparação dos meus dias em terras helénicas, ainda o testemunho de que sobre o bom gosto das esplanadas pode ser tão fácil fazer tão bem.

Um foco mais do que merecido
Não há nada a fazer, a sofisticação do Porto transporta-me sempre aos meus dias em terras gregas. O projecto de interiores é do Paulo Lobo e como sempre, muito bem conseguido. Depois de uma A1 em prego a fundo chegava ao Pappa Razzi com o atraso de uma hora. Os amigos do Porto, que me recebem sempre como uma Rainha, esperavam no bar com a tranquilidade de quem adora viver numa cidade pujante de moradas como esta. E já sei que vou ser trucidada pela capital, mas mais uma vez tenho de afirmar que no que diz respeito a restaurantes, o Porto ganha a Lisboa com muitos pontos de vantagem. Em apenas poucos minutos de ter feito o pedido, estava servida com um Risotto Funghi, com cogumelos porcini, rúcula, queijo parmesão, o melhor que alguma vez provei no Porto e ainda uma Salada Razzi, com tomate, mozzarela fresca, courguettes, rúcula, queijo parmesão e salmão fumado. A rematar num sistema de partilha: um inacreditável Dolce Caramelo que consistia num Fondant de caramelo e açúcar servido com gelado de baunilha – nunca tinha provado nada assim - e o Dolce Papa Razzi, um Fondant de chocolate com açúcar e bola de gelado de citrinos e verduras. Como se a experiencia não bastasse, ainda garrafas de champagne com estrelas vivas, um serviço acima da média e uma atmosfera animada como só o Porto sabe fazer. E se podíamos viver a cidade do Porto sem o Papa Razzi? Podíamos, mas não seria a mesma coisa.

Em nome da elegância
Christian Lacroix elevou a elegante e sofisticada Chivas à categoria de alta-costura, com uma criação única para a Chivas 12 Magnum. No alinhamento da campanha “Live with Chilvary”, a elegância da garrafa faz honra à história dos valores da marca, com um novo formato de 150 cl, um formato maior do que o habitual. A Chivas e Christian Lacroix uniram-se assim pelo luxo, pela paixão, pela exuberância e pela ligação à história, numa garrafa translúcida, gravada a laser, numa edição limitada de 15 mil unidades. O resultado é sublime.

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