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a poucos dias de distância de Sevilha, entro no Teatro Nacional de São Carlos como se tivesse nascido num outro século. e enquanto me oferecem um leque capaz da mesma brisa dos que me evaporavam em terras andaluzas, para ouvir a voz de Enrique Morente, a qual tem capacidade para resuscitar mortos ou, tal como dizia o Al Berto, capaz de limpar a morte dos dias, identifico 'o' perfume. e de regresso às ruas da cidade dourada lembro-me das imagens que ainda guardo como um tesouro.
um dia
as mãos voltarão a sentir.
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