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12 janeiro 2011

'ensaio sobre a lucidez'



hoje, a atravessar as margens da Rua do Alecrim tropecei em símbolos inegáveis. e apercebi-me como mesmo em ruas distantes, as histórias da cidade se encontram. mais tarde perdida pelo Campo das Cebolas não conseguir cruzar os olhos com o mural do amor, mas descubro que nada disso importa,
quando me rendo às palavras sem rosto.

também eu 'vivo desassossegada e escrevo para desassossegar'.
e se ontem adormeci a pensar na salvação da nobreza da sala escura, hoje lavo a memória nos registos de Miguel Gonçalves Mendes. quase tão sublime como a sua obra-prima, a Autografia de Cesariny que arde todos os dias na biblioteca desta morada.



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