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22 abril 2012

aquilo que somos



















na imortalidade do tempo, as portas das casas mais vivas da cidade, abrem-se a um futuro que não precisa de nome. horas que se abrem a memórias sagradas e que na beleza do tempo mais puro, constroem aquilo que somos.

questionam-me porque dois mil e dose é um ano bonito. na incerteza dos tempos, ou das caras que afinal não conhecíamos, há salvação nos postais - como o que habita nesta casa - que insistem em confirmar-nos toda a beleza. e se hoje sabemos que a casa mais importante é a interior, peço ao universo que nos leve, com suavidade, o receio dos momentos  em que questionamos a destreza da vida.

hoje, enquanto abro a porta e me é tirada a respiração, pela confiança, pelas decisões difíceis ou por o que julgámos não ser possível nos outros, a importância de que somos sempre maiores numa casa. numa casa edificada.



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