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13 dezembro 2009

sobre o esquecimento



E entregando-te também de mãos abertas todas as minhas palavras inteiras, queria que soubesses que a ausência do tempo não distinguem os nossos dias distantes.

Sobre o riso, sobre o esquecimento, ou sobre uma pátria onde para sermos maiores muitas vezes no extendemos à loucura, confirmo a verdade mais pura: hoje e até ao fim dos dias, reconheço o privilégio da tua existência e agradeço a tua capacidade de na passagem das horas, alcançares sempre com uma beleza maior,
tudo aquilo que me move.

e talvez por isso
o reencontro se eleve sempre à imagem com que te descrevo,

o amigo do abraço largo.

(fico à espera da tertúlia)

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