A escrever o seu primeiro romance - O Museu da Inocência - desde que recebeu o Prémio Nobel - Istambul, Memórias de uma cidade - Pamuk foi recolhendo objectos. Objectos que se infiltravam na história, outros que ele procurava quando a história ficava parada à espera de algo que a fizesse andar. Às vezes era alguma coisa que estava na montra de uma loja, outras no apartamento de um amigo, ou num mercado de rua.
"Quero encher [o museu] modestamente com as coisas que fazem a cidade, que fazem qualquer cidade", explicou ao "New York Times". "Quero que o meu museu seja o museu da cidade, que inclua tudo, desde mapas das ruas, a fechaduras, a maçanetas de portas, passando por telefones públicos e o som das sirenes de nevoeiro".
nos dias não distantes, em que no paralelo dos romances do autor recolho também a minha identidade mais sublime, a importância da inocência e as imagens de Ara Güler.
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