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02 março 2010

sem rede



vivo a vida sem rede e também por isso o privilégio da liberdade.
depois do preview da exposição antológica da Joana Vasconcelos e na distância dos outros media, deambulei pelas enormes divisões do Museu Berardo. a experiência extasiante de conseguir ter por dez minutos a sala dos corações independentes toda para mim (quando lá forem vão perceber porque é uma experiência extraordinária) terá sido um momento raro numa exposição que terá certamente muitos visitantes.

"sem rede" pode ser visitada até dia 18 de Maio. são quarenta obras obrigatórias, com destaque para o extasiante Jardim do Eden (percorre-lo em solidão e em silêncio foi também um privilégio), a Cinderela, Spot me (o closet dos espelhos), Spin (o secador de cabelo mais genial do Mundo) ou o Ponto de Encontro (um carrossel para experimentar e fazer amigos).
todos os dias das 10h às 19h, Sábados até às 22h, não percam e sigam o meu conselho vão a horas improváveis para terem momentos de silêncio elevados.


3 comentários:

  1. de facto é verdade. eu tive essa sala só para mim também na exposição da amália. tive imensa pena de no Domingo apenas poder ver a preparação da exposição da joana v., que só ia abrir no dia seguinte.

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  2. Para alguém que não é de Lisboa e vai estar aí 3 dias da próxima semana com tempo livre, qual a melhor hora improvável?! :-)

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  3. Das melhores exposiçoes em que estive presente.
    A sala dos corações independentes é sem sombra de dúvida das coisas mais bonitas que se pode presenciar, todo aquele misto de nacionalismo, tradicionalismo e patriotismo.. TODO um país enfiado numa sala ao som da Amália :)

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