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19 março 2010

seriously



tinha sido avisada várias vezes da nova fita dos irmãos Coen. 'o filme não é leve' ou 'não esperes uma resposta no final'.
há dias em que só a leveza das histórias nos eleva, mas jamais achar que a aderência à sala escura tenha como objectivo a distração da parte mais densa de estarmos vivos. ao contrário dessa fuga à transparência ou à verdade das nossas emoções e vivências, escrevo com certeza que a cadeira do cinema onde nos sentamos leva-nos muitas vezes bem mais longe do que alguma terapia ou psicanálise.

em clareza, junto-me ao grupo de quem acha que este filme merece a nomeação de melhor filme. e se todos os dias acordo sem livro de instruções, ou formulas matemáticas para a experiência de mais um dia de vida, recordo com humildade o epílogo do filme que nos é entregue de braços abertos no início da história,

'recebe com simplicidade tudo o que te acontece'.

1 comentário:

  1. No dia que o vi há cerca de um mês saí do cinema com uma sensação bastante esquisita: choque+alegria+especulação.

    eu também me posso juntar ao clube, foi dos filmes que mais gostei dos manos e sem dúvida dos mais "familiarmente estranhos". nele há toda uma lógica de clausura na própria liberdade. contrasenso? let's see:

    http://www.youtube.com/watch?v=flsIki28T0A&feature=related

    =)

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