João Manuel Serra - 1930 - 2010. meu companheiro nas matinés de cinema, uma homenagem sem tamanho a este senhor, que muita falta vai fazer à humanidade da minha cidade.
não me lembro de ninguém que se preocupasse tão pouco com o que os outros achavam sobre aquilo que ele fazia. porque o que (aparentemente) lhe interessava era isso mesmo, aquilo que ele queria fazer. quantos de nós se poderão gabar de agir assim, sem olhar para o lado com receio pela forma como os outros nos miram?
'A cidade parece iluminar-se a partir do seu interior mais secreto, onde lateja um coração muito antigo. Lisboa transforma-se, assim, no lugar privilegiado para a invenção da escrita. Nesse lugar me movimento e me encontro, e nele me perco em travessias'.
não me lembro de ninguém que se preocupasse tão pouco com o que os outros achavam sobre aquilo que ele fazia. porque o que (aparentemente) lhe interessava era isso mesmo, aquilo que ele queria fazer. quantos de nós se poderão gabar de agir assim, sem olhar para o lado com receio pela forma como os outros nos miram?
ResponderEliminarplenamente...
ResponderEliminarquando se está sozinho numa cidade e alguém tem a delicadeza de um gesto simpático na nossa direcção, não há como não lamentar esta perda.
ResponderEliminarobrigado sr. joão!