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28 setembro 2011

como o movimento silencioso das algas


tal como as casas em construção,
é quando os amigos partem que recolho com a beleza do mundo o mais importante das nossas vidas sempre tão fugazes. a importância das mesas desconstruídas, onde com as migalhas ecoam ainda o rasgar dos sorriso de uma noite de verão. a partilha de um dia improvável, a mistura de almas distantes e desconhecidas, que se misturam em fermentação como um bom vinho nascido das vinhas de Lagido.

e há um momento em que as paredes brancas se iluminam. depois da porta fechada e das velas que se vão apagando, elevo as palavras de um dos meus maiores mestres.

hoje 'adquiri um andar flutuante - como o movimento silencioso das algas. um andar oceânico.

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